Eu fui convidado para participar de uma confraternização,com vários irmãos de diferentes denominações. Entre eles,vários que mudaram de ministério,mas todos ortodoxos na doutrina bíblica e sem traumas por mudança denominacional . Não vi desânimo ou adultério da Palavra,falsificação ou arrogância na conversa para demonstração de maior conhecimento teológico. Portanto pude ver que, quando a misericórdia acontece a glória de Deus aparece há clara exposição da verdade.
Observei também uma perplexidade evidenciada pela falta de campo de visão de quem tem liderança ou ao menos deveria ter. Devido a transitoriedade da vida que determina uma ação mais eficaz como igreja. Oração,jejum,comunhão.palavra,unidade em meio a diversidade. Pois a vida de Jesus tem de ser revelada através de quem? Claro que através dos filhos por infinita maravilhosa graça e adoção, e não por fazer apenas e só parte de uma denominação.
A alegria que vi é fruto natural de morte,sem púlpito para auto-promover conhecimentos,títulos e livros. A antítese de Jesus causa impacto nos humildes, e pavor nos denominados “fortes”. A verdadeira igreja vive da morte para o eu,o mundo e todas as suas paixões.
Conheço muitos lugares de mortos,verdadeiros cemitérios,onde os membros são sepulcros caiados com mármore ou folheados a ouro. A teologia que pregam é de necrotério,concernente ao reino de Deus. Pois a escritura determina que os investimentos devem ser feitos em uma local onde não há preocupação com ladrão,traça ou ferrugem.
Status e notoriedade pública é o lema. Cruz,morte,atenção aos desprestigiados no campo social,só se for para divulgação. Afinal, o reflexo da morte não dá status,desprestigiados é com o governo e obra social não tem nada com a igreja.
Assim,o evangelismo está em estagnação,vidas não são geradas,discipulado não cresce,a igreja inerte na mesma proporção. Mas, tem mídia e carros importados nos pátios que são mais importantes do que a essência,o bom cheiro de Cristo.
Há uma confusão quase que generalizada,falta liderança comprometida com o reino de DEUS,e a prosperidade em jogo cega,reduz o campo de visão periférico de muitos gestores,que neste ano estão mais preocupados com o reino da política(com vários representantes sem o menor compromisso com a verdade),do que com reino vindouro.
O que tenho infelizmente observado é que se espera muitos dos pastores,e estes não tem tido tempo para serem ministrados pelo Senhor. Afinal a agenda de muitos é extensa e cansativa, para priorizar a prioridade. Não sou juiz,apenas relato as impressões que colhi do encontro. Tenho observado também, poucos pastores apaixonados pela obra,daquele tipo que vai ao gabinete, as casas para visitar (e que sabem o nome, tem afinidade com a família) e não só buscar o dízimo,tenho saudades daqueles que vão aos hospitais,cemitérios,ao campo evangelizar
Enfim,entendo que muita liderança tem criado uma vulnerabilidade e tenta desviar a atenção para o fato, criando um algo novo, sem nexo mas que o coloca no ponto inatingível da verdade que ele mesmo tenta fugir.
Lembro de um Senhor,calmo,manso,humilde,altamente preparado,inteligente e que também é Pastor. Este sempre preparava os sermões em profunda sintonia com o Espírito Santo e contemplava a necessidade da igreja. Contava nos cultos que se fazia presente suas experiências,plano e ritmo consciente de leitura da Bíblia e INCENTIVAVA A CONGREGAÇÃO A FAZER O MESMO. Incentivava ao louvor genuíno. Nutre atenção com os obreiros e família e de igual modo com toda a membresia.
Tem vida de oração e incentivava a igreja ao modelo. Incluia em seus sermões personagens seculares,retirando dos tais relevantes qualidades para a vida cotidiana.
Não esquecia jamais dos gigantes espirituais da fé,fazendo com que houvesse imitação dos tais, sem omitir seus erros. Fazia e participava das confraternizações,aniversários, eventos,cerimônias e prestava contas aos outros e a igreja. Na sua administração, havia prosperidade espiritual e financeira por parte da igreja,havendo crescimento conceitual,pessoal e intelectual dos membros.
Relatava suas experiências ao dirigir o carro e de como Deus ministrava,reconhecendo assim os benefícios e recompensas destes períodos. Infelizmente este pastor foi tolhido da congregação por interesses outros.
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