domingo, 4 de dezembro de 2011

Deputado quer criar Semana Evangélica nacional


Agora vai! Por falta do que fazer, já que vivemos num país super ético em que tudo anda a mil maravilhas, sem nenhuma mazela social ou econômica, e o povo até já está com saudade daquela época em que o dinheiro público era desviado ou mal gasto, o deputado federal da Igreja Renascer em Cristo Marcelo Aguiar (PSD/SP) apresentou ao Congresso, no último dia 23, um projeto de lei, de nº 2766/2011, que institui a Semana Evangélica em todo o território nacional, com os seguintes teor e justificativa:

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Esta Lei Institui a Semana Evangélica em todo o território nacional.


Art. 2º A Semana Evangélica será comemorada, anualmente, de 26 de outubro a 1º de novembro.


Art. 3º A Semana Evangélica destina-se ao congraçamento das Igrejas Evangélicas, independente da denominação.


Art. 4º Durante a Semana Evangélica serão promovidos eventos pela comunidade evangélica, tais como peças teatrais, exposições, simpósios, palestras, seminários, cruzadas evangelísticas e outros acontecimentos semelhantes com o aproveitamento e a utilização dos logradouros públicos cedidos para tal finalidade, quando solicitados.


Art. 5º As Igrejas Evangélicas por intermédio de seus pastores e dirigentes, em conjunto criarão e executarão todos os eventos da semana evangélica a que se refere esta lei.


Art 6º As despesas com a organização da Semana Evangélica, correrá a cargo das igrejas, suplementadas se necessário.


Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


JUSTIFICAÇÃO


O trabalho que as igrejas fazem é fundamental, não só no caráter religioso, mas engloba uma série de outros benefícios sociais e culturais. Temas importantes como a prevenção de uso de drogas, doenças sexualmente transmissível, contra a Pedofilia e muitas atividades de evangelização, através de peças teatrais, shows, feiras evangélicas apresentação de coral e músicos, gincanas desportivas e intelectuais, feira de livros evangélicos entre outros serão trabalhados na Semana Evangélica.


Dessa forma, solicito o apoio dos meus pares nesta Casa Legislativa no sentido do acolhimento do presente Projeto de Lei.
Perceba o amado irmão e a amada irmã que o art. 4º do projeto de lei prevê a utilização de "logradouros públicos" para o congraçamento do povo gospel da cidade, mediante requisição, como se não custasse nada ocupar os espaços e equipamentos públicos de um município por uma semana ou para certas cruzadas evangelísticas que custam milhões de reais. Além disso, o art. 6º prevê que "as despesas com a organização da Semana Evangélica, correrá [sic] a cargo das igrejas, suplementadas se necessário". Suplementadas por quem, cara-pálida? Claro que é pela viúva, ou - no popular - pelos cofres públicos, não é mesmo?


Aí a gente se pergunta: por que é que se elegem deputados "evangélicos"? Para conseguir uma boquinha nas tetas do governo? Pra conseguir algum poder de barganha (de voto) caso o líder da denominação precise de uns benefícios ou que alguma autoridade feche os olhos e tampe o nariz diante de um malfeito? Que povo "cristão" é esse que precisa de favores governamentais pra se "confraternizar"? Acho que nunca ouviram falar em "amor" e "serviço". Também não leem a Bíblia mesmo, né! Por que pregam "prosperidade", então? Prosperidade com o dinheiro dos outros é moleza, né não?... 
de O Contorno da sombra 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ENCERRAMENTO DA CELEBRAÇÃO DO CENTENÁRIO DAS ADs NO BRASIL


Mais de 30 mil pessoas celebraram o Centenário no estádio do Pacaembu (SP)

Encerramento da celebração do Centenário das ADs no Brasil
Nem a chuva que caiu em São Paulo impediu mais de 30 mil pessoas a adorarem o nome do Senhor durante a celebração do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil realizado no Estádio do Pacaembu, nesta terça-feira (15)

O evento contou com a participação da liderança da igreja no Brasil e exterior e de parlamentares. Entre eles estavam o governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, o prefeito Gilberto Kassab, o ex-governador José Serra, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho e do deputado Federal Marco Feliciano.

Assim que chegou, o prefeito Gilberto Kassab fez questão de dizer que não estava lá para misturar religião com política e a celebração estava liberada no estádio. “Não existe proibição e sim limitações, que foram atendidas pela organização do evento”.

O governador Geraldo Alckmin disse que AD no Brasil desenvolve trabalhos importantes, nas áreas social, educacional, cultural e na evangelização. “Os missionários foram muito importantes, pois uma semente caiu em terra fértil, que foi o Brasil. Ficamos felizes em participar desse primeiro século da AD no Brasil, que está presente em todo país”.

Para o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) a expectativa pela celebração dos 100 anos da igreja foi superada. “A chuva nos atrapalhou um pouco, mas mesmo assim celebramos e agradecemos a Deus. O importante é dizer ao Senhor muito obrigado”.

“Infelizmente a chuva fez com que muita gente não comparecesse ao evento”, disse o pastor Wellington Junior, presidente do Conselho Administrativo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus. “Mas, mesmo assim superou a expectativa de um dia chuvoso como o de hoje. Agradecemos a Deus em tudo e por tudo”, completa.

Desde as 15h os mais de 750 ônibus, de diversas regiões de São Paulo, começaram a estacionar nos arredores do estádio. A multidão entrou cantando e assim permaneceu até o encerramento às 19h. Para dar suporte a tantas pessoas foi montado um esquema com 8 médicos, 12 enfermeiros e 5 ambulância, sendo 3 UTIs móveis.

A Palavra foi ministrada pelo pastor George Wood, superintendente geral das Assembleias de Deus nos Estado Unidos. Ele fez uma comparação da multiplicação dos pães com a vinda de dois suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren que depois de 100 anos também multiplicou. “O investimento feito há 100 anos com pouco recurso e apenas dois homens, foi multiplicado por Deus em milhões”.

O louvor ficou por conta dos cantores pastor Victorino Silva, Alice Maciel, Eliã Oliveira, Ministério Hebom, Lauriete, Joe Vasconcelos e Don Moen.

De acordo com o diretor-executivo da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza, a festa foi bonita e contou com a representação da liderança de todo Brasil e a igreja de SP compareceram massiçamente. “Só temos que render graças a Deus, pois vimos aqui uma igreja atuante com o poder de Deus, buscando realizar a obra que ainda não acabou. Temos muitas almas para ganhar para o Senhor. E a AD como é uma igreja líder na pregação do evangelho, ela com certeza, continuará até avinda de Jesus”.

Foram homenageados com placas do Centenário o governador Geraldo Alckmin, prefeito Gilberto Kassab, o ministro Gilberto Barbosa, que representou a presidente Dilma Roussef, e o pastor José Wellington Bezerra da Costa.

O pastor Samuel Câmara, presidente da Assembleia de Deus em Belém (PA), afirmou que o evento foi muito abençoado. “O povo não arredou o pé e se mostrou corajoso, uma igreja digna de celebrar 100 anos”.

O ex-governador José Serra se emocionou ao conhecer “a segunda geração da AD que completa 100 anos. Para mim é motivo de orgulho e alegria”.

Pastor José Satírio, presidente da AD na Colômbia, afirma que o esforço dos pastores não permitiu que os 100 anos da AD morressem. “Quero parabenizar os pastores e a igreja em geral. Esse evento está sendo feito em um ambiente totalmente adverso, mas viemos da Colômbia para acompanha e viver esse momento”.

De olho no futuro, o preletor do evento, pastor George Wood afirma que a igreja deve crescer nos próximos anos. “Estivemos recentemente numa reunião na Índia sobre os projetos para o futuro da igreja. A estimativa é que em 2020 tenhamos 100 milhões de membros e 500 mil igrejas no mundo”.

No início do século passado, dois missionários suecos chegaram ao Brasil e fundaram uma pequena igreja em Belém (PA). Cem anos depois, aconteceu o "milagre da multiplicação": a Assembleia de Deus encerrou as comemorações pelo Centenário com um grande culto de louvor e adoração.
 
Por Ivan Carlos e Gilda Júlio
Fotos: Lucyano Correia e Tiago Betulino
da
da CPADNews 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

HALLOWEEN






Halloween: A verdade sobre o dia das bruxas

Mais do que simples travessuras ou doces, nos traz a verdadeira versão da tradicional festa norte-americana, Halloween, comemorada no dia 31 de outubro. Na verdade, o dia das bruxas não passa de uma festa pagã, em sua origem e prática, e significa uma das datas mais importantes para os adeptos da igreja satânica. Muitos bruxos, satanistas e adoradores do diabo se preparam, durante todo o ano para estas festividades. Além de ser considerada por eles, o aniversário de satanás, é o dia ideal para fazer sacrifícios humanos e pactos satânicos.

No período de 15 dias antes da data de 31 de outubro e 15 dias após os seguidores do diabo sacrificam pessoas, confiados na promessa de que alcançarão mais poder e prosperidade. Conforme as estatísticas, inclusive as do FBI, nos meses de agosto, setembro e outubro acontecem várias atrocidades, inclusive o desaparecimento de crianças do mundo inteiro, principalmente nos EUA. A autora do livro "Satanás Escondido" conta que uma destas comemorações de Halloween, tentaram introduzi-la em um ritual satânico e pediram que sacrificasse uma criança recém-nascida. Neste mesmo livro, ela relata que muitas das moças desaparecidas nos meses de março e abril, são usadas para a procriação, e seu fetos sacrificados na época do Halloween. Os moradores de Anaheim, CA, também sabem e sentiram os efeitos desta Convenção de Satanás.

A própria policia da cidade pede aos crentes que tomem algum tipo de providência, pois reconhecem que do Centro de Convenções de Bruxos, emana uma onda de violência e maus presságios. Os bruxos e adoradores do diabo não perdem tempo. Eles traçam metas horríveis para combater os cristão como, por exemplo, a destruição de 60 mil famílias por ano. Fora isso, trabalham incansavelmente, para que milhares de jovens e crianças sejam envolvidas e aprisionados pelas drogas, prostituição e violência, confirmando algumas histórias da dramaturgia cinematográfica americana. Conforme Joel Engel, pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular do Rio Grande do Sul, o mais alarmante nesta história toda é que muitas igrejas estão participando das celebrações de Halloween.

Além disto, vestem suas crianças de personagens bíblicos alegando que é uma opção . Para o pastor, não existe opção para este tipo de festa, pois de qualquer forma, a atitude do crente deve ser a de combater e não a de consentir com a comemoração. "A participação do halloween é uma desonra para o Senhor Jesus Cristo. O problema é que muitos não acreditam nem mesmo na Palavra de Deus que é bem clara ao afirmar: "as bruxas, os feiticeiros, os gatos negros, os faróis de abóboras e outros misticismos malignos, são símbolos de tudo aquilo que é abominável a Deus", frisa e também adverte: "Irmão, fique longe de toda a celebração satânica, com certeza, ela entristece ao Espírito Santo de Deus.

" Doces travessuras ou bruxarias? Faz muito pouco tempo que o Halloween ficou reduzido a uma pequena festa para as crianças. Mesmo no passado, a festa folclórica cultuada pelos americanos não significa nada de bom e oportuno. Seus símbolos e práticas foram tirados diretamente do paganismo, do mal, da morte e do ocultismo. De acordo com os manuscritos históricos, a celebração antiga do halloween era feita pelos druidas em honra a Samhain, o Senhor dos mortos, no primeiro dia do mês de novembro. Eles acreditavam que na véspera deste dia Samhain chamava todas as almas malignas (espíritos) que, durante os doze meses passados, haviam sido condenados a habitar em corpos de animais. O Halloween era considerado "o caminhar universal de todas as almas e espíritos".
Conforme a bruxa paulista Rosa Maria Biancardi, em uma entrevista ao jornal O Tempo de Belo Horizonte, os Celtas há mais de 2 mil anos, festejavam o dia dos mortos na data de 31 de outubro, celebrando a travessia e a troca de energia com antepassados. Os Druidas eram uma ordem sacerdotal da antiga Gaul e Bretanha, pagãos da religião Celta. Conforme os artigos mencionados nos textos de escritores gregos e romanos, entre o século II a.C. e o IV d.C., eles eram brutais, temidos pelo seu poder e tinham sede de sangue. Resolviam todas as disputas com uma decisão definitiva e inalterável, e castigavam com a morte. Além disso, seus altares destilavam o sangue de vítimas humanas. Algumas vezes, ofereciam homens, mulheres e crianças em holocausto, queimando-os em grandes torres de vime, como ofertas as suas supertições.

Normalmente, os Celtas usavam os bosques para caça, pesca e a alimentação, mas também os utilizavam para as cerimônias demoníacas. Há evidencias, ainda, de que usavam as gigantescas pedras talhadas para decidir qual era o melhor dia para acalmar ao deus ou deuses de suas práticas misteriosas. Afirmavam que Samham convocava os maus espíritos daqueles que haviam morrido durante a realização dos ritos demoníacos. Das crenças dos Druidas precedem o uso de bruxas, fantasmas e gatos que são utilizados nas festas de halloween. Eles acreditavam que os "gatos" eram sagrados e haviam sido pessoas castigadas por alguma má ação. Para livrarem-se da possessão diabólica, tinham que dar comida ou oferecer algo aos demônios, e arrumar-lhes hospedagem durante a noite.

Se os espíritos ficassem satisfeitos com o que lhes davam, deixavam a casa em paz. Caso contrário, faziam um "trick" (truque, maldade), ou rogavam uma maldição de destruição sobre as pessoas que ali residiam. A história explica A história nos dá a resposta sobre o Halloween e porque a festa foi cristianizada pela igreja. Desde o tempo de Constantino (quem fez do catolicismo a religião do estado) os imperadores romanos perceberam que era necessário manter um império unificado, onde o maior número de pessoas professasse somente uma religião. Porém, uma lei foi implementada para forçar a todos os que não eram cristãos a aceitarem o cristianismo.

Assim, um grande número de ateus se uniu à igreja trazendo as práticas e celebrações pagãs, como o halloween, tiveram que ser cristianizadas. Para a Igreja Católica, a única maneira de preservar os pagãos nas missas, era permitindo a prática de algumas tradições e costumes. Aos pagãos recém-convertidos, foi liberado para que guardassem alguns festivais, tais como o Halloween ou o Dia dos Fiéis Defuntos. Eles o usariam para comemorar a morte dos "santos". Em 800 d.C. a Igreja Católica estabeleceu o Dia dos Fiéis Defuntos no dia primeiro de novembro, para que o povo desse continuidade das celebrações antigas. No entanto, a missa que se rezava neste dia se chamava "allhallowmas", e a noite anterior ficou conhecida como "allhallow even" ou halloween, que significa santificado ou noite santa. Significado de alguns costumes do Dia das Bruxas :

O costume moderno do "treat or trick", começou na Irlanda a centenas de anos, logicamente com base nestes costumes Druidas. Um grupo de trabalhadores do campo, em uma pequena cidade, resolveu fazer uma festa de halloween em homenagem aos seus antigos deuses. No entanto, saíram de casa em casa mendigando comida para a festa. Aos que contribuíam generosamente desejavam boa sorte e aos que não contribuíam faziam ameaças. Assim, a tradição continuou até nossos dias quando jovens e crianças saem de porta em porta, disfarçados de fantasmas, esqueletos e demônios, mendigando de certa por comida enquanto prometem não fazer maldades.

Foram os Celtas que escolheram a data de 31 de outubro como véspera do ano novo separando-a também para celebrar todo o maligno, o malvado e o morto. Durante esta celebração costumavam reunir-se em volta de uma fogueira na comunidade, e ofereciam seus animais, suas colheitas e às vezes a si mesmos como sacrifício. Usavam disfarces feitos de cabeça e pele de animais e prediziam o futuro uns dos outros. Abóbora iluminada A aparente e inofensiva abóbora iluminada é um símbolo antigo de uma alma maldita e condenada. Elas são chamadas "Jack-O Lanterns", por causa de um homem chamado Jack, que não podia entrar nem no céu nem no inferno. Como resultado ele estava condenado a vagar pelas trevas com sua lanterna até o Dia do Juízo.

Por medo dele e dos fantasmas, as pessoas arrumavam as calçadas e colocavam velas acesas dentro das abóboras para espantar os espíritos maus. Alerta! "Os EUA, outrora um exemplo de fé para os outros países, agora está diferente: os americanos, além de deixarem a vida espiritual de lado para cuidar da profissional, estão adotando festas pagãs, valorizando-as mais do que um culto, um encontro de fé", relatou indignado o pastor Joel Engel na Revista Cristã, após sua visita a nação americana. Segundo ele, a festa do Dia das Bruxas, trata-se de um ritual satânico e demoníaco que envolve crianças inocentes e faz com que as pessoas cultuem o mal. No intuito de combater a influência americana do Halloween, o pastor convoca a Igreja de Cristo para guerrear, orando e jejuando contra este mal que está tomando conta do mundo inteiro, inclusive no Brasil.

Hoje adolescentes e crianças brasileiras esperam, ansiosos pela festa de Halloween, que é comemorado nas escolas e boates. Até para os antropólogos, a cultura norte-americana está cada vez mais presente na vida dos brasileiros, provocando um choque cultural. "É preciso estar atento aos exageros das chamadas trocas culturais", lembra. "É hora de sermos radicais, buscarmos a virtude e o poder de Deus para nossas vidas e dizer ao diabo que fazemos parte de um exercito de vitoriosos, quem temos como propósito destruir as obras de satanás", diz o pastor Engel. Os evangélicos devem guerrear no dia 31 de outubro, com clamores, jejuns e orações ao Deus altíssimo, combatendo as hostes santânicas.

do www.melodia.com.br


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Cristã da Eritreia presa por dois anos em contêiner de metal vem ao Brasil

O caso revela como o governo da Eritreia trata os prisioneiros de consciência
Cristã da Eritreia presa por dois anos em contêiner de metal vem ao Brasil
A cantora gospel Helen Berhane foi presa algumas vezes até que sua prisão mais longa, por dois anos, se deu em contêineres de metal, na prisão militar de Mai Serwa, na Eritreia.

Sempre ativa e preocupada com o desenvolvimento de seu país, a cantora gospel Helen Berhane acreditava na liberdade religiosa que se achava garantida pela nova Constituição da Eritreia, país que se tornou oficialmente independente em 1993.

Ela foi terrivelmente espancada e presa em contêineres de metal durante dois anos simplesmente porque não quis assinar um documento negando sua fé em Cristo.

Apesar do confinamento desumano, uma vez que a temperatura dentro de um contêiner no deserto é sufocante durante o dia e extremamente fria durante a noite, ela manteve-se ativa e firme em suas convicções pessoais. Isso lhe rendeu várias agressões, até que a pior delas fez com que ela fosse levada a um hospital, depois que os guardas a consideraram como morta.

Segundo Helen em seu livro Canção da Liberdade, publicado neste mês de outubro pela Editora Vida, ela, de maneira milagrosa, conseguiu embarcar para o Sudão, já que não tinha condições físicas de tentar fugir pela fronteira devido aos ferimentos na perna causados pelas torturas físicas a que foi submetida.

Helen e a filha, Eva, receberam asilo político na Dinamarca. Hoje, recuperada de sua frágil saúde, Helen arranjou um emprego, casou-se e continua pregando e cantando em países onde não há restrição ao cristianismo. Por todos os lugares que passa, Helen relata as experiências vividas e a forma como o governo da Eritreia lida com os prisioneiros de consciência.

Em outubro, essa forte e decidida mulher estará no Brasil a convite da organização Portas Abertas Brasil para relatar todas as atrocidades que enfrentou e para alertar a população brasileira sobre a realidade de seu país. Acredita-se que cerca de 3 mil prisioneiros ainda vivam nessas condições. Calcula-se que 2 mil deles sejam cristãos.

Vinda ao Brasil

Entre os dias 20 e 23, haverá atividades no Parque da Aclimação, em São Paulo, para toda a sociedade como a exposição da realidade vivida pelos cristãos eritreus por meio de um contêiner marítimo no local, apresentação de filmes, gravação de vídeos e um relógio de oração para todos aqueles que querem fazer suas preces em favor dos prisioneiros de consciência eritreus. Muitos deles sequer sabem o motivo de estarem presos naquele local e a maioria, ainda é de cristãos que não aceitam negar sua fé em Jesus Cristo.

No dia 22 de outubro, sábado, às 10h, na Concha Acústica do Parque da Aclimação haverá um show com Helen. Muitas pessoas se unirão a esta mulher que representa milhares de prisioneiros eritreus.

Acesse o site www.eritreialivre.org.br e acompanhe a agenda da cantora no Brasil e saiba mais sobre a liberdade de expressão na Eritreia.


  do Portas Abertas

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Irã não desiste de executar pastor Yousef


Nadarkhani recebeu novas acusações
Irã não desiste de executar pastor Yousef
O pastor Yousef Nadarkhani, que foi preso e inicialmente condenado à morte por apostasia, recusando-se a renunciar à sua fé em Jesus, está correndo um perigo ainda maior de enfrentar a sentença de morte após receber novas acusações, incluindo a de ser sionista e uma ameaça à segurança nacional.

“Ele foi acusado de ser sionista e, portanto, um traidor; esta acusação é considerada das mais graves no Irã”, disse Jordan Sekulow, diretor executivo do Centro Americano de Direito e Justiça (ACLJ).


“Infelizmente nós sabemos que essas novas acusações que o pastor Yousef recebeu podem justificar a sua execução”, completou Jordan.


Em uma decisão do Supremo Tribunal do Irã, Nadarkhani foi condenado à execução por enforcamento, porque quebrou a lei islâmica, realizou cultos cristãos e batizou outras pessoas.


Em nenhum lugar dos relatórios relacionados ao caso existe a menção sobre as novas acusações que o pastor está recebendo. Mohammed Ali Dadkhah, advogado de Yousef, diz que o pastor não recebeu nenhuma dessas novas acusações informadas.


“As informações sobre essas novas acusações vêm de um ramo político, e não de uma figura judicial, um promotor ou de um membro do tribunal. A Justiça do Irã não fez novas acusações contra ele”, disse Dadkah.

  do JMM

sábado, 1 de outubro de 2011

Conheça o gênio evangélico de apenas 13 anos que já faz programas para a Apple

Conheça o gênio evangélico de apenas 13 anos que já faz programas para a Apple 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com quantos anos você aprendeu a escrever o seu nome? Seis ou 7? Sim, essa é época comum que toda criança normal aprende. E a mexer no computador? Se você nasceu após os anos 1990, provavelmente depois dos 9 anos deve ter tido o primeiro contato com a tecnologia. Já para os mais antigos, a adaptação demorou a acontecer ou ainda nem se deu.

O menino Rafael Costa, de 13 anos, morador de Brasília, é uma exceção. Aos 4 anos ele aprendeu a escrever o nome, porém, não foi na escola, e muito menos com a caneta e o papel, mas sim no teclado de um computador. Aos 9 anos de idade ele desenvolveu um vírus do tipo Cavalo de Troia para fazer uma brincadeira com a mãe, a pedagoga Patrícia Costa, de 39 anos. Aos 12, ele criou seu primeiro aplicativo para o iPhone, da grande empresa de tecnologia Apple, o Sweet Tweet. A criação permite inserir informações de forma rápida na rede social Twitter, sincronizar várias redes e, mesmo que a internet seja interrompida, o texto escrito é registrado na web, automaticamente, assim que o funcionamento for retomado.
A genialidade dele não parou por aí, outras nove ferramentas já foram produzidas e aprovadas pela megaempresa. O Facepad aprimorou o programa Face Time, da Apple, que faz chamadas de vídeo entre portáteis, como o celular iPhone. Ele retirou a limitação que havia no programa original, de realizar chamadas apenas para os contatos de alguma rede social.

Dom de Deus

Para a mãe, Patrícia Costa, esposa do pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) Luiz Claudio Costa (foto), tanto talento não deriva da herança genética dela ou do marido, mas é dom de Deus. Há 21 anos casada, ela conta que somente após 9 anos de casamento engravidou de Rafael, pois havia sido diagnosticada com endometriose, doença que impossibilita a gravidez. “Eu fui curada por Deus e nem sabia. O médico disse que eu era estéril. Foi quando veio o Rafael e, 3 anos depois, o Daniel, de 10 anos. Duas bênçãos de Deus na minha vida”, destaca.
Patrícia diz que sempre percebeu que o filho tinha habilidades diferenciadas para uma criança, pois sempre que ia ao shopping, em vez de Rafael pedir para que ela comprasse brinquedos, ele queria ir à livraria, comprar livros de tecnologia. “Chegou uma época em que ele já havia comprado todos os livros em português sobre o assunto, então, passou a comprar em inglês, tamanha a sede que ele tinha de aprender mais”, explica.
Mas a surpresa maior para a mãe ainda estava por vir. Durante uma palestra no Banco do Brasil de Brasília, com o auditório composto por mais de 300 funcionários e sendo transmitido por vídeoconferência para todo o Brasil, Rafael explicou, de forma profissional, como conseguiu, apenas lendo os livros, fazer as descobertas. “As pessoas perguntavam coisas complexas, que eu nunca tinha ouvido na vida, e meu filho respondia com tanta propriedade, sabendo o que estava falando, que todos ficaram impressionados, inclusive eu. Quando saímos de lá, fiz questão de me apresentar a ele, dizendo: ‘Prazer eu sou sua mãe, e você, quem é?’” revela.

Força Maior

Atualmente, o tempo de Rafael está corrido, ele tem que ser dividido para a família, escola, igreja (ele é integrante da Turminha da Fé Teen – TF Teen – da IURD), palestras em escolas e a imprensa. Sim, o pequeno gênio já concedeu entrevistas a diversas emissoras de tevê e jornais de Brasília e de outros estados.
Mas, isso não é o problema. Ele garante que consegue dar conta, porque a força maior está dentro dele. “Faz 2 semanas que decidi me batizar nas águas (foto), me entregar de fato e de verdade para o Senhor Jesus. Pois eu sei, que nada disso seria possível sem a parceria com Deus”, reconhece.
O sucesso de um dos mais novos criadores tecnológicos do Brasil está apenas começando e, se depender dos planos do pré-adolescente, será muito promissor. “Eu estou na sétima série, mas pretendo cursar ciências da computação ou engenharia de software. Quero trabalhar na Apple e seguir sempre sendo um homem de Deus”, afirma.
E para aqueles que estão desanimados ou sem perspectivas, Rafa, como é chamado carinhosamente pela mãe, deixa um conselho: “Nunca desistam dos seus sonhos e sempre andem em parceria com Deus, porque isso é o mais importante.”
da  Arca Universal

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

COMO DEUS NOS VÊ COMO IGREJA?

Eu  fiquei observando como certos temas estão bem ausentes dos púlpitos. Existe uma preocupação com um tema e esquecem de outro igualmente vital. Exemplo:fala-se muita da  homofobia e a pedofilia? 
O linguajar dos jovens está uma lástima,abortos são feitos aos montes,muita pornografia e perde-se as contas dos números de divórcios.
Para piorar,há uma disputa intelectual entre convenções evangélicas,e até entre  denominações,onde a  luta deveria ser contra o inimigo do ser humano.
Falta identidade espiritual e sobra  intelectualidade. Quantos  pastores perdem seu precioso tempo para ouvir!?. Muitos deles, além de serem gestores de congregações,tem assessores que encaminham cada caso para os especialistas. Só não aceito a terminologia para os tais de pastor.
Conheço um caso, que o próprio líder não dialogava com o obreiro local. Gostaria de saber em quais textos do Novo Testamento,os tais, encontraram bases para fundamentar a sua teoria.
Eu não recordo de ouvir abordagem quanto ao racismo,homicídios,drogas,ajuda aos necessitados,moradias e salários baixos.
Só ouço falar que o Senhor abençoará o salário, se der o dízimo. Mas não se fala feito os profetas antigos, da exploração do pobre e das viúvas. Não ouço discursos de ter-se cuidado aos desamparados?
Há superlotação nos presídios e a população ali residente, passou nos bancos das congregações. Isto é absurdamente esquecido. 
Há muita fome,e distribuição de esmolas, disfarçada de ação social. Jesus cuidava e ensinou a sua igreja,cuidar dos membros de forma integral. Ou seja:amar,cuidar e qualificar.
E o que se vê:os pobres cada vez mais pobres,os ricos cada vez mais ricos, e os pastores circulando em carrões importados.
Raras são as visitas dos reverendos aos precários  hospitais. Da evangelização e mobilização por cruzadas evangelísticas, fogem.
A maioria dos jovens não têm  acesso a educação de qualidade. Não são estimulados e nem são ajudados no processo,exceto raras exceções,graças a Deus.
Como pensar  com qualidade?  Como Deus nos vê se a gente sabe de tudo isto, e nada fazemos? Será que isto também não é pecado,omissão?
Eu estou cansado deste evangelho institucionalizado,distante do sal e da luz ,que não faz diferença e se preocupa com as belas construções, mídia e  legislação. Esquecendo-se só de um pequeno detalhe:“a fé sem obras é morta.” A palavra de Deus deixa-nos claro que “o juízo começa pela casa de Deus”.
Quantos pastores reacionários, vaidosos, alienados,adúlteros e corruptos que estão na mídia. E as igrejas que lavam dinheiro,têm rádios e fazem novela com cenas sensuais e pornográficas com as contrinbuições dos filhos de Deus?
Quantos desvios de verbas,dinheiro que deveria ir para missões e foi parar em outros objetivos. É de deplorar a situação.
Quantos assassinatos, sangue que escorre e há silêncio nos púlpitos. A família está sendo dizimada pela farinha e pelo pó, sem dó, aos milhares nas cidades e há silêncio nos púlpitos.
Eu me recuso a compactuar com isto,com a bandalheira do dinheiro público que escoa pelo ralo com a corrupção. E com isto vejo a população habitando dentro de esgotos,como noticiei à dias, e a igreja se reunindo,sem anunciar que há um Deus vivo e que tais ocorrências fazem provocação  à santidade dEle.
Qual o motivo de uma passeata do orgulho hétero, se as  garantias fundamentais de vida, no seu sentido amplo, são ignorados pela igreja em conchavo com o estado?
Vejo muita teologia e pouca homologia. Observo muito extremismo e estrelismo com  pouca ou quase inexistente oposição.
A apologética é trocada por uma homilética carregada de dialética. É uma vergonha e não se denúncia por medo da perda do emprego e da ostentação.
A igreja, só não perde a credibilidade,porque  tem em Jesus o escudo e muitos servos fiéis que não se dobram a baal.  Afinal,profeta nunca andou afinado com rei,pois os profetas têm  cérebro,espírito e visão do céu. Quanto aos reis,no caso aqui os pastores,a maioria lhes falta altar.
Por outro lado,tem-se os que apelam para as esquisitices, ignorância e crendice afrontando ao Criador com muito barulho e esquecendo do “...assim falai e assim procedei.”
O verdadeiro combate está na oração,jejum,obediência a Palavra,pregação e ação social. Afinal, somos protestantes,mas de que? 
A igreja primitiva selou seu testemunho de protesto com seu próprio sangue. Muitos líderes atuais, esqueceram destes textos. 
Somos uma igreja centenária e as demandas morais e espirituais?  De que adianta saber e nada fazer!. As escrituras vão continuar a ser apenas letras mortas?  Vamos proclamar com firmeza as verdades espirituais e sociais,anunciando “todo o conselho de Deus”. 
Com certeza, Deus não está satisfeito com a gente. Quanto a mim, vou procurar fazer mais do que penso que posso. Sem olhar para as oposições, e mantendo firme o olhar em Jesus.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Segundo o Ministério Público, Edir Macedo é um estelionatário e a imunidade tributária da Universal poderá ser caçada!


O bom filho à casa torna.
O bispo Edir Macedo declarou que os cantores cristãos e os blogueiros apologéticos são encapetados.
Va benne pai de santo gospel, mas para o Ministério Público o senhor não passa de um estelionatário, formador de quadrilha, evasor de divisas e sonegador fiscal. Entre outras coisas!

Portanto, a sua opinião não vale muita coisa mesmo.

Agora... Lindo, lindo MESMO, foi ver que diversos vídeos, gravações e fotografias divulgados nas matérias dos telejornais, bem como informações hoje figurando da denúncia oferecida pelo Ministério Público, foram, de fato, inicialmente publicadas pelos tais blogueiros encapetados da internet! Alguns dos quais, receberam o referido material, em primeira mão, diretamente dos denunciantes e/ou vítimas dos golpes de estelionato religioso!


Ou seja, não somente os falsos profetas passam o atestado de leitura atenta dos sites e blogs apologéticos – os quais anteriormente afirmavam ignorar – mas, também, para a felicidade geral da nação, contamos com a aprazível e feliz audiência do bravo Ministério Público Brasileiro! 
Ficamos muito felizes de saber que ainda há justiça neste nosso Brasil!
Nossos parabens aos nobres procuradores envolvidos neste caso! Solicitamos apenas que, quando  tiverem um tempinho, voltem a sua atenção para Silas Malafaia e seu shopping de ofertas na TV. Este é outro da mesma laia do Macedo! Ah! E não se esqueçam do Valdemiro Santiago, que até tem colaboradores se metendo até com tráfico de armas!


O Ministério Público Federal estuda requerer a cassação da imunidade tributária da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), cujo fundador, bispo Edir Macedo, foi denunciado criminalmente por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e estelionato. Em ofício à área cível do MPF em São Paulo, o procurador da República Silvio Luís Martins de Oliveira solicitou análise da medida que poderá levar a Universal a perder a exoneração fiscal.
Macedo. MPF cita 'agressiva política arrecadatória' da igreja
O argumento principal é a "agressiva política arrecadatória" da Universal, que teria se tornado entidade religiosa com fins lucrativos - e o suposto enriquecimento ilícito de seus dirigentes por meio do desvio de recursos doados pelos fiéis. O procurador anexou cópia da acusação criminal que fez contra Macedo - a quem atribui o papel de "organizador das atividades criminosas" e "mentor da política criminosa da Universal".
No período de quatro anos (de 2003 a 2006), as doações declaradas pela Iurd à Receita atingiram R$ 5 bilhões. "No entanto, pelo que consta nos autos, embora goze de imunidade tributária, nem toda receita da Iurd é devidamente declarada ao Fisco", assinala a procuradoria. "A Iurd parece aplicar junto à Fazenda Pública uma política que, nos moldes da que prega aos seus fiéis, também pode ser caracterizada como "dizimista": declara à Receita apenas parte do que efetivamente arrecada."
O procurador denunciou Macedo por quadrilha e falsidade ideológica, além de evasão e lavagem na forma de organização criminosa, de acordo com a Convenção de Palermo, ratificada pelo Brasil em 2004. São acusados outros integrantes da cúpula da igreja - a diretora financeira Alba Maria Silva da Costa, o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva e o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição. A denúncia foi distribuída para a 2.ª Vara Criminal Federal.
O estelionato, segundo o MPF, ficou caracterizado quando Macedo e seus aliados "obtiveram de pessoas desesperadas, psicologicamente debilitadas ou movidas pela fé e/ou ambição, vantagens econômicas indevidas consistentes nas contribuições de centenas de milhares de fiéis, mediante artifício caracterizado pelo oferecimento de falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente pela Igreja".
O procurador sustenta que o grupo violou o artigo 22 da Lei 7492/86 (Colarinho Branco) "ao manter depósitos em diversas contas correntes em instituições financeiras no exterior sem declará-los às autoridades brasileiras". O MPF aponta a Diskline Câmbio e Turismo Ltda. como executora das remessas. Segundo a procuradoria, três sócios da Diskline - Luiz Augusto Cunha Ribeiro, Cristiana Marini Rodrigues da Cunha Brito e Marcelo Birmarcker - "descreveram em detalhes as operações realizadas pela Iurd".
Segundo o MPF, entre 1991 e 1992, a IURD criou duas offshores no exterior, a Investholding, nas Ilhas Cayman, e a Cableinvest, em Jersey, notórios paraísos fiscais. Os denunciados teriam dissimulado a origem e a propriedade de valores "provenientes do delito de estelionato praticado por organização criminosa, por meio da remessa de valores ao exterior". A denúncia diz que "seguindo orientações da direção da Iurd, liderada por Macedo e João Batista, seu presidente no Brasil, os pregadores valem-se da fé, do desespero ou da ambição dos fiéis para lhes venderem a ideia de que Deus e Jesus Cristo apenas olham pelos que contribuem financeiramente com a Igreja e que a contrapartida de prosperidade espiritual ou econômica que buscam depende exclusivamente da quantidade de bens que entregam à Iurd".

do Genizah


Mulher sobrevive à queda de 75 metros de altura no Portão do Inferno

Ariane testemunha que foi salva por um milagre para cuidar do filho
Mulher sobrevive à queda de 75 metros de altura no Portão do Inferno A dona de casa Ariane Nogueira Rabelo, de 23 anos, testemunha que foi salva por um milagre para que pudesse cuidar do filho de quatro anos. Ela sobreviveu a uma queda de 75 metros de altura no Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães, a 65 quilômetros de Cuiabá, quando perdeu o marido e a filha recém-nascida. A jovem ficou internada em estado de coma por duas semanas e passou mais de 40 dias no Pronto-Socorro da capital.

Em uma cadeira de rodas, mas esperançosa em deixar essa situação temporária, Ariane afirma que não se lembra de absolutamente nada do acidente e disse não acreditar no que aconteceu ao ver as imagens do ocorrido. Ela considera que esquecimento é para amenizar o sofrimento. A altura do precipício corresponde a aproximadamente um prédio de 30 andares.

O único momento em que ela se recorda é de quando estava na Rodovia Emanuel Pinheiro com o marido e a filha. “Essa foi a primeira viagem que ela (bebê) fazia com a gente. Meu marido trabalhava como motorista de uma empresa de água e gás e estávamos indo com ele buscar água em um local próximo a Chapada”, relatou. Em uma curva, o motorista perdeu o controle da direção do caminhão, que rompeu a mureta de proteção e caiu no precipício.

Depois que saiu do coma, Ariane passou por duas cirurgias de reconstrução das vértebras fraturadas. Foram colocados quatro pinos na coluna e um no joelho. Agora, após 60 dias sem por os pés no chão, se prepara para dar início às sessões de fisioterapia, marcadas a partir desta segunda-feira (12).

Ariane só ficou sabendo da morte do marido e da filha no acidente, ocorrido no dia 4 de junho deste ano, um dia antes de sair do hospital. Segundo Ariane, quando perguntava sobre eles, os familiares respondiam que estavam internados em um hospital particular de Cuiabá.

A sobrevivente destacou que a tristeza pela tragédia não será fator predominante na sua vida e enfatizou que vai lutar para seguir em frente.

A previsão dada pelos médicos a Ariane é que daqui a seis meses, no máximo, ela volte a andar com a ajuda de fisioterapia.


do G1

domingo, 11 de setembro de 2011

Última sobrevivente do pior ataque estrangeiro da história dos EUA, em 11 de Setembro, dá testemunho

Genelle Guzman-McMillan relembra mais de 26 horas sob os escombros do WTC
Última sobrevivente do pior ataque estrangeiro da história dos EUA, em 11 de Setembro, dá testemunho As torres do World Trade Center (WTC), um dos prédios-símbolo de Nova York, foram reduzidas a pó ao entrar em colapso durante os atentados do 11 de setembro de 2001.

No momento em que os 110 andares da Torre Norte desabaram, deixando milhares de mortos, Genelle Guzman-McMillan descia a escada de incêndio e ainda tinha 13 andares pela frente até que pudesse deixar o prédio. Foram mais de 26 horas presa aos escombros sem poder se mover, clamando a Deus por uma segunda chance. Às 12h30 do dia seguinte, mais que um improvável final feliz, um milgare: Genelle se tornava a última sobrevivente do pior ataque estrangeiro em solo americano da história dos EUA.

Como ela, apenas outros 19 não perderam suas vidas durante o colapso das chamadas Torres Gêmeas do WTC, responsável pela maior parte das mais de 2,7 mil mortes contabilizadas naquele dia apenas em Nova York. Para Genelle, o alívio do resgate chegou acompanhado de uma série de questionamentos: por que enganou a morte? Por que as amigas que desciam a escada de incêndio ao seu lado não tiveram a mesma "sorte"? Por que tantos inocentes tiveram de morrer?

Para todas as perguntas, ela encontrou uma única resposta: Deus.

“O 11 de Setembro me ensinou que nunca estamos no controle. Estou aqui para provar que nada acontece no nosso tempo, tudo é no tempo Dele”, afirmou Genelle, hoje com 40 anos, durante entrevista ao iG em sua casa em Long Island, no Estado de Nova York. “O que Deus escolheu para nós é o que acontecerá. Não podemos questionar o que Ele faz.”

Nos dez anos que se passaram desde o 11 de setembro, Genelle não buscou ajuda psiquiátrica para vencer a “culpa de sobrevivente”. “A religião foi minha terapia”, explicou.

Quando ainda estava presa aos escombros, decidiu unir-se à Brooklyn Tabernacle, uma igreja evangélica de Nova York que havia visitado antes dos ataques. Mas até o dia fatídico sob os destroços, Genelle não se sentia pronta para mudar seu estilo de vida: apaixonada por dança desde criança, ela conta que passava noites inteiras em casas noturnas, vestida com roupas provocantes e sempre com um drinque nas mãos.

Foi o sonho de ser dançarina que a levou a deixar o país onde nasceu, Trinidad e Tobago, no Caribe, para tentar a sorte nos Estados Unidos. Genelle foi criada em uma família católica, a menina mais nova dos 13 filhos de uma dona de casa e um motorista de caminhão que prestava serviços ao governo. Enquanto imitava os passos de Janet e Michael Jackson na sala de casa, driblando as rígidas regras do pai, ela se convencia de que um futuro como celebridade passaria obrigatoriamente por Nova York. “Queria ser grande”, afirmou. “Queria que meus colegas de escola dissessem: ‘Nossa, olha aonde a Genelle chegou!’”

Ela também queria independência e uma vida melhor para a filha, Kimberly, na época com dez anos, que ficou em Trinidad com o pai, Elvis. Apesar do remorso por deixar a menina para trás, Genelle se mudou para Nova York em 1999, pouco depois da morte da mãe, vítima de um câncer de ovário. Hospedada por familiares – irmã, sobrinhas e primos que já moravam na cidade –, ela começou a procurar trabalhos como dançarina, mas logo percebeu que mesmo em Nova York o sonho continuava distante. “Tentava conhecer pessoas, mas sempre me pediam para preencher fichas e contratar agentes”, contou. “Não sabia que seria assim, que teria de pagar para talvez receber um telefonema.”

Após alguns empregos como babá e secretária, em dezembro de 2000 ela respondeu a um anúncio de jornal e foi contratada como assistente de um dos gerentes da polícia portuária de Nova York. Quando soube que o escritório ficava no 64º andar do WTC, Genelle vibrou. No primeiro dia de trabalho, pegou o elevador, correu à janela e sentiu emoção ao ver, lá do alto, o centro de Manhattan.

Também em 2000, durante uma celebração de carnaval em Trinidad, Genelle conheceu Roger, que como ela nascera na ilha e se mudara para Nova York. Os dois começaram a namorar e logo passaram a viver juntos. À noite, Roger acompanhava a namorada nas festas; pela manhã, fazia com ela o trajeto de trem entre o Brooklyn, onde moravam, e o centro de Manhattan.

Na manhã de 11 de setembro, uma terça-feira de sol, Roger teve um compromisso mais cedo e Genelle pegou o trem sozinha. Enquanto passava distraída pelas estações, lembrava-se de cada momento do fim de semana anterior, marcado pela reconciliação do casal após 15 dias de separação. Genelle também estava ansiosa para chegar ao escritório e reservar passagens para Miami, onde curtiria uma festa popular com Rosa González, uma colega de trabalho, no mês seguinte. “Era um dia lindo para mim”, definiu, abrindo um sorriso triste.

Estrondo

Eram 8h05 quando Genelle entrou na Torre Norte do WTC, cerca de 40 minutos antes de o primeiro avião atingir o prédio mais de 30 andares acima de onde ela estava. Após comprar um bagel e um chocolate quente, Genelle sentou-se à mesa e começou a falar com a amiga Susan Miszkowicz quando um forte tremor e um barulho alto encerraram a conversa.

Susan se apoiou na mesa. Genelle se lembrou de um terremoto pelo qual passara anos antes em Trinidad. As duas trocavam olhares confusos e assustados enquanto tentavam encontrar uma justificativa para o maior estrondo que já tinham ouvido. “Aquele ruído, aquele ‘bang’... Não tinha acontecido nada por perto, então de onde poderia ter vindo?”, questionava.

Elas correram juntas até a janela, sem conseguir ver nada além de papéis voando. Havia cerca de 50 funcionários da polícia portuária no andar de Genelle e muitos começaram a deixar o prédio, mas ela esperou que as luzes se apagassem ou que soasse o alarme de incêndio, como aprendera nos treinamentos de emergência.

O movimento era grande. Colegas de Genelle pediam orientações à direção da empresa enquanto outros tentavam falar com familiares, apesar das linhas congestionadas. Ao telefone, Rosa chorava dizendo que um avião tinha batido no prédio, informação que Genelle considerou “surreal” e na qual só acreditou quando a TV da sala de conferências foi ligada, mostrando as impressionantes imagens assistidas em todo o mundo. O que se seguiu, segundo Genelle, foi uma “montanha-russa emocional”. “Pessoas choravam, os telefones não funcionavam, não conseguíamos uma resposta definitiva sobre o que fazer”, contou, com expressão séria. “Eu lembrava da minha filha e pensava: ‘Meu Deus, vou morrer em Nova York.”

Por telefone, Roger e outros familiares imploravam para que Genelle deixasse o prédio. Ela sentia o medo e a ansiedade crescerem, mas achava que não seria capaz de fazer o trajeto sozinha e preferiu esperar a decisão de funcionários mais experientes. Um deles, o engenheiro elétrico Pasquale Buzzelli, 34 anos, decidiu verificar a situação da escada de incêndio. Quando viu que havia iluminação e pouca fumaça, ele incentivou o grupo a desistir de esperar por ajuda. Após duas votações, as 15 pessoas que ainda estavam no 64º andar chegaram a um consenso e começaram a descer depois de mais de uma hora do choque do avião.

Paredes explodindo

Pasquale liderava o grupo. Genelle descia os degraus de mãos dadas com Rosa, que ainda chorava. Susan ia atrás. Todos se tranquilizaram ao passar por dois bombeiros que seguiam no sentido contrário, subindo as escadas para ajudar na retirada do prédio. “Talvez as coisas não estejam tão ruins lá fora”, pensou Genelle, sem ter a dimensão do quão trágica seria aquela terça-feira.

Enquanto descia os degraus, Rosa insistia para que a amiga descalçasse os sapatos de salto alto, mas Genelle se recusava a admitir que sentia dor nos pés. “Eu dizia: ‘Se tirar os sapatos, o que vou fazer quando chegar lá fora? Meu namorado está me esperando, vai ser meu dia de folga’”, relembrou, rindo de si mesma.

Ela só deu o braço a torcer no 13º andar, quando se apoiou no ombro de Rosa e se abaixou para descalçar os sapatos, enquanto a amiga ria e brincava: “Não falei?”

Foi a última vez que Genelle ouviu a voz de Rosa. Antes que pudesse levantar o corpo, seu pesadelo começou. “Tudo ficou escuro e comecei ouvir as paredes explodirem”, descreveu, ainda impressionada com a experiência pela qual passou. “Houve barulho, escuridão, poeira. Tudo estava caindo.”

O prédio estava desabando.

Preparada para morrer

Genelle ainda segurava a mão de Rosa e, antes de cair, viu a amiga correr para trás, como se quisesse subir os degraus da escada. Ao tentar se levantar, Genelle recebeu um novo golpe e voltou ao chão. Dessa vez o tremor era muito maior do que o de um terremoto e os destroços continuavam vindo em sua direção, com cada vez mais força. Sem saber o que fazer, ela colocou as mãos sobre a cabeça, como se formasse um casulo, e esperou. “Fechei os olhos e fiquei parada esperando tudo acabar”, contou. “E quando acabou, houve um silêncio mortal.”

Ela ouviu um homem gritar por socorro duas vezes. Não o ouviu mais. Ela também gritou por ajuda e para saber se Rosa estava bem. Não houve resposta. Dos 15 funcionários que desciam as escadas, só mais um sobreviveu ao colapso das torres: Pasquale Buzzelli, que caiu em cima de uma pilha de destroços e deixou o local andando, com a ajuda de bombeiros.

Genelle tentava se mover, mas não conseguia: deitada do lado direito do corpo, ela tinha a cabeça presa entre blocos de concreto, as pernas viradas e presas em parte da escada, os olhos cheios de poeira e incapazes de definir, em meio à escuridão dos escombros, se era dia ou noite. A mão esquerda tinha algum espaço para fazer curtos movimentos, mas só sentia mais destroços.

Ela não chorava, apenas pensava: na mãe, na filha que deixara para trás, no namorado, nas pilhas de destroços que teriam de ser removidas até que alguém pudesse chegar a ela. Se ouvia o som de máquinas ou pessoas falando em walkie-talkies, ela gritava e tentava fazer barulho, até que a volta do silêncio a fizesse desistir.

Não sentia fome, apenas sede. Algumas vezes urinou em si mesma. Sentiu os dentes rangerem e o corpo tremer de frio para depois quase não suportar o calor provocado pelos incêndios próximos a ela. A todo momento fechava os olhos, torcendo para que não pudesse abri-los novamente. “Sabia que ninguém me encontraria porque 100 andares tinham caído sobre mim. Então fechava os olhos e pedia para não acordar, para morrer sem dor”, afirmou.

Mas Genelle sempre acordava, e em determinado momento prestou atenção ao fato de que ainda respirava. “Se tudo isso aconteceu e estou respirando”, disse a si mesma, “não vou morrer”.

Genelle não queria morrer. Presa aos escombros, ela desejava um futuro ao lado da filha enquanto repassava as lições da mãe e pensava sobre o que ela faria. Sem "saber orar", começou a conversar com Deus e a implorar por uma oportunidade de corrigir seus erros. “Percebi que precisava mudar minha vida, tudo aquilo que planejava para mim mesmo sabendo que era errado - sair, beber, usar roupas provocantes, expor meu corpo aos homens”, afirmou. “Minha mãe dizia que aquilo não era vida, mas era a minha vida. Então comecei a fazer promessas a Deus. Disse que, se ele me salvasse, se me tirasse dali, passaria a fazer sua vontade.”

Milagre

O resgate de Genelle durou cerca de três horas. Segundo ela, o milagre começou quando tateava o concreto com a mão esquerda e, de repente, sentiu que alguém a segurava. “Ele pediu para que eu não soltasse, disse que tudo ficaria bem e que seu nome era Paul”, afirmou Genelle, que guardara o nome porque planejava conhecê-lo quando o pesadelo terminasse.

Enquanto segurava sua mão, Genelle ouviu homens conversando e gritou para chamar sua atenção. Eles não podiam vê-la, mas insistiram na busca. Mais tarde, Genelle saberia que os resgatistas - Brian Buchanan, um ex-militar, e Rick Cushman, integrante da Guarda Nacional - tinham sido atraídos ao local onde ela estava pelo faro de um cachorro, Trakr, e pelo uniforme de um bombeiro morto que reluziu em meio à poeira e aos escombros.

Para tirar Genelle dali, a equipe de resgate cortou pedaços de aço e moveu enormes blocos de concreto com cuidado. Enquanto era transportada em uma maca até a superfície, ela perguntava se ainda teria de esperar muito. O sol fez seus olhos arderem, mas o tempo todo ela sorria.

Ao contar sua história, Genelle ressaltou que, quando chegou à ambulância, respondeu corretamente todas as perguntas feitas por um paramédico. Com isso, tentou evitar qualquer dúvida sobre sua lucidez que pudesse ser provocada pelo fato de que Paul, o homem que segurou sua mão, nunca apareceu. Um a um, todos os resgatistas disseram que não havia nenhum Paul na equipe.

Ainda assim, ela tem certeza de que o nome e sua versão da história estão corretos. “Paul era um anjo, o milagre que pedi”, afirmou, confiante. “Sei que estava consciente o tempo todo. Sei que podia ouvir tudo e sei que alguém segurava minha mão. Paul estava lá.”

Cicatrizes

Foram seis semanas de internação e quatro cirurgias na perna direita. Horas após ser internada, deitada em uma cama do hospital, Genelle recebeu a visita de Roger, que já havia perdido a esperança de encontrá-la. Ao entrar no quarto, ele mal podia reconhecê-la: seu rosto estava inchado, os olhos estavam roxos e o corpo tinha queimaduras e poeira por toda parte. Sem conter as lágrimas, ele se aproximou da namorada e disse, ao ouvido: “Por que você não saiu do prédio quando eu pedi?”

Foi a primeira vez que Genelle chorou, segundo disse ao IG. Em sua autobiografia, porém, ela diz ter chorado outras duas vezes: quando viu as imagens do ataque na TV da sala de conferências e em um momento de desespero durante o tempo que passou presa aos escombros.

Parentes se preocuparam ao ver que Genelle não chorava durante sua recuperação e insistiram para que ela visse um terapeuta. Ela concordou, mas desistiu logo após a primeira sessão. Seu objetivo era se dedicar à fisioterapia, o que exigiu determinação. Médicos chegaram a dizer que Genelle teria de amputar a perna, depois garantiram que ela usaria uma muleta pelo resto da vida. Meses depois, porém, ela andava sozinha. Os movimentos não são tão ágeis como antes, mas ela ainda pode dançar.

É quando olha para a perna ao se vestir para o trabalho ou durante o banho que Genelle se lembra do 11 de Setembro. Para esconder as grandes cicatrizes e evitar perguntas ela evita usar saias e nunca esquece da meia-calça. “Não quero que tenham pena de mim, nem quero explicar tudo”, disse. “Não saio por aí dizendo que sou a última sobrevivente, mas quase todos os dias lembro do que aconteceu.”

Alçada à fama, ainda que por motivo diferente do que havia sonhado, quando voltou para casa Genelle recebeu inúmeros pedidos de entrevistas e até planejou seu casamento com Roger, celebrado em 2002, com a ajuda de uma emissora de TV e uma revista que noticiaram o evento. Neste mês, lança nos EUA “Angel in the Rubble” (“Anjo nos Escombros”, em tradução livre), autobiografia que a levará a turnês promocionais na Austrália e na Nova Zelândia. Mas Genelle garante que já não quer ser “um ídolo como Beyoncé”, mas, sim, ser famosa por causa de Deus. “Quero mostrar que há esperança, que as pessoas não devem desistir, que devem continuar orando e acreditando”, afirmou.

Acostumada a contar sua história em visitas a igrejas americanas, Genelle já não chora e sempre consegue manter a calma ao falar sobre o 11 de Setembro. Mas ela não sabe se irá ao Marco Zero (local onde ficavam as torres) para participar da homenagem às vítimas nos dez anos do ataque. Em geral, o aniversário do atentado é um dia de reclusão. Genelle pede folga (ela voltou ao trabalho na polícia portuária dois anos após o atentado), evita assistir à televisão e procura ficar em casa com Roger, as filhas mais novas, Kaydi, 7, e Kellie, 5, o enteado Kadeem, 20, além de Kimberly, 22, que hoje mora com ela.

Algumas vezes Genelle se lembra do milagre e chora sozinha. “Gostaria que não tivesse que ser assim, que tanta gente não tivesse morrido. Mas minha vida não podia ficar nesse clima, então segui em frente e prefiro pensar que coisas boas virão”, afirmou, com ar de pesar pelas demais vítimas. “Queria que a Rosa e a Susan estivessem aqui”, lamentou, “mas a decisão não cabia a mim.”


  do IG

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Missionária Lanna Holder critica os “crentes hipócritas” e afirma que diferente do que as igrejas pregam, não existe cura para gays

Missionária Lanna Holder critica os “crentes hipócritas” e afirma que diferente do que as igrejas pregam, não existe cura para gays







A missionária evangélica Lanna Holder ficou conhecida mundialmente por testemunhar que havia sido curada da homossexualidade. Deu palestras e promoveu o que seria a cura da homossexualidade em igrejas dos quatro cantos do mundo. Lanna acaba de protagonizar um episódio que abalou as estruturas evangélicas.
Ela se apaixonou por uma cantora gospel de renome nos Estados Unidos e se uniu à ela. A notícia de que ela voltou a ser homossexual abalou as estruturas de muitas igrejas que ouviram (e acreditaram) em seu primeiro testemunho de cura da homossexualidade. Junta com sua namorada, Lanna inaugurou em São Paulo a Comunidade Cidade de Refúgio, primeira denominação religiosa dirigida por um casal de lésbicas no Brasil. Hoje a missionária reconhece que nunca deixou de sentir atração sexual por mulheres e critica a postura das igrejas que, segundo ela, pregam uma libertação que não existe. Mesmo disposta a não falar mais de sua vida pessoal, já que se diz alvo de represálias de várias instituições evangélicas, ela aceitou receber a reportagem em seu escritório. Na ocasião, falou sobre a mentira em que viveu por anos devido à intolerância religiosa.
Antes você afirmava que a homossexualidade era possessão demoníaca e hoje se arrepende da visão que tinha. O que te fez mudar de opinião?
Quanto me converti, fui ensinada que a homossexualidade era uma maldição, então expunha para os fiéis da maneira que eu havia aprendido. Milhares de pessoas me procuravam para saber como eu havia deixado de ser lésbica e no fundo sabia que continuava gostando de mulheres. Eu professava aquela mentira na esperança de que um dia ela pudesse se tornar verdade na minha vida. Realmente lutei porque acreditava que iria mudar. Com o passar dos anos percebi que toda a teoria que eu pregava não surtia efeito em mim e muito menos nas multidões que se apoiavam na minha suposta cura. Resolvi deixar toda aquela vida falsa e mergulhei no estudo da teologia inclusiva, que considera a homossexualidade uma orientação, algo natural, sem nenhuma condenação de Deus.
Existem muitos gays mal resolvidos dentro das igrejas?
As igrejas evangélicas estão cheias de homossexuais tentando se curar em vão e por isso estão ficando doentes. O sucesso que eu fiz no passado se deve justamente ao grande número de gays evangélicos que se identificavam e se apoiavam no meu testemunho. Durante os cultos eles me procuravam deseseperados para dizer que estavam sofrendo e sendo discriminadas dentro da própria igreja e que precisavam de uma transformação. Atualmente recebo jovens traumatizados que foram expulsos de denominações evangélicas durante as reuniões porque eram afeminados.
O que você diria para as pessoas perderam anos de duas vidas acreditando nas coisas que você falava?
Eu olho para a minha história, para todas as coisas que eu dizia e lamento pelas pessoas que até se suicidaram, pessoas que geraram em seus corações uma expectativa de mudarem sua sexualidade e não conseguiram. Gente que achava que Deus me amava mais do que elas porque eu dizia que tinha sido liberta e não era verdade. Eu criei feridas no coração das pessoas e alimentei falsas expectativas. Tanta gente que, por minha causa, lutaram dentro das igrejas para deixarem de ser gays e não obteram exito. Peço perdão à todas essas pessoas. A igreja precisa acordar para esse erro que está comprometendo a vida de tanta gente.
Contantemente os evangélicos te atacam no meios de comunicação. Como você reage?
Eles sempre lançam pedras e me chamam de mentirosa. Eles não enxergam que eu deixei o vício das drogas, do cigarro e do álcool. O que Deus pôde transformar na minha vida ele transformou, a única coisa que continuou igual foi a minha sexualidade, que é algo intrínseco em mim e não pode ser mudado. Isso não é uma escolha, mas sim uma orientação. Quem escolheria sofrer e ter um bando de crente hipócrita lançando na cara da gente que somos uma maldição? Ninguém no mundo escolhe sofrer.
Qual recado você daria para aquelas pessoas que ainda estão tentando ser curadas?
Eu tenho 49 anos e a maior parte da minha vida, assim como a de tantos evangélicos, foi jogada fora. Fiquei dentro de um armário porque se eu assumisse quem realmente era não poderia pregar, ser missionária, e muito menos considerada crente. Tive que omitir e esconder a minha sexualidade, proferindo que havia sendo curada, para conseguir continuar exercendo o meu ministério. Isso não vale a pena, cansei disso.
Qual é a proposta da Comunidade Cidade de Refúgio?
Deus não faz acepção de pessoas. Essa nova igreja foi criada para desmistificar a postura equivocada dos cristãos e para receber aqueles que querem viver com Deus, mas que não são aceitos por sua condição sexual. Praticamente todos os membros que recebemos, são pessoas rejeitadas por igrejas evangélicas. Aqui os casais gays poderam viver em paz, pregar, cantar e exercer seus dons diante de Deus. Aqui podemos reconhecer que somos gays, somos cristãos e somos felizes. Nos sentimos completamente amados e aceitos por Deus.
Você passou por algum tipo de ritual de libertação?
Todos que você possa imaginar. Fiz intensas sessões de regressão e cura interior, me entreguei para todas essas propostas, mas obviamente nada fez com que eu deixasse de ser lésbica.
Como é a sua atual relação com a igreja evangélica e com a sua família que pertence à denominações tradicionais?
Hoje não tenho nenhuma proximidade com os evangélicos e eles não aceitam minha atual condição. Todas as igrejas que no passado me convidavam para pregar não se comunicam mais comigo. Qualquer tipo de aliança foi quebrada porque eles consideram a homossexualidade possessão, maldição hereditária e algumas até mesmo doença. Eles não concordam com a visão que passei a seguir e são completamente opostos ao que estou pregando atualmente. A minha família tem a mesma postura, precisei me desligar deles para viver esse novo ministério.
Você se tornou uma das celebridades mais rentáveis do meio gospel. Qual foi o destino dos produtos comercializados com o seu nome?
É inevitável que as vendas diminuam. Aqueles que compravam não compram mais. Como o preconceito da igreja evangélica continua cada vez maior, a primeira atitude deles foi retirar todos os produtos com meu nome de suas livrarias.
Como você conheceu sua atual companheira?
Conheci a cantora e pastora Rosania Rocha em Bonton, nos Estados Unidos, na Assenbléia de Deus, igreja onde congregávamos. Nós éramos muito conhecidas entre o evangélicos e começamos a nos encontrar em viagens para pregar e cantar, foi quando iniciou o envolvimento. Na época contamos para a liderança da igreja com o objetivo de nos separármos. Eles reagiram da pior maneira possível, trouxeram o assunto à público e fomos humilhadas por evagélicos no Brasil e nos Estados Unidos. Depois dessa situação, resolvemos nos separar de nossos maridos e nos unir.

do Mix Brasil

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Igreja evangélica alemã fez elogio ao organizador do Holocausto



A revista Der Spiegel divulgou carta em que a Igreja Evangélica da Alemanha (EKD) dos anos 60, dirigida ao Governo Federal, elogia Adolf Eichmann (1906-1962), na foto, organizador do Holocausto. Segundo a denúncia, “o assassino em massa foi descrito como um ‘homem com um coração bondoso’”.

A carta tem cerca de 50 anos, mas lança uma luz negativa sobre a Igreja Protestante, afirmou a revista. As informações prestadas pela Igreja em 1960 ao governo de Konrad Adenauer aparecem em documentos do Arquivo Político do Ministério das Relações Exteriores.

Uma carta de William Mensing-Brown, superintendente de Linz - cidade austríaca em que o assassino em massa havia crescido - foi enviada ao Ministério das Relações Exteriores referindo-se a Eichmann como "decente", um "bom coração" e "com grande disponibilidade para ajudar".

Mensing-Brown escreveu que não poderia "imaginar" que o ex-tenente-coronel SS Adolf Eichmann estivesse "de acordo ou teria sido capaz de praticar crueldades ou atos criminosos." Ele foi sequestrado na Argentina e levado para Israel. Os irmãos dele tentaram conseguir um tribunal internacional e não um israelense, e pediram ajuda à Igreja.

Isso levou o bispo Hermann Kunst, representante da EKD no governo federal, a enviar a carta de Mensing-Braun para o Ministério das Relações Exteriores pedindo uma votação "pelo menos interessante."

Mas a tentativa foi mal sucedida. Em Jerusalém, Eichmann foi condenado e executado.

do Genizah

sábado, 27 de agosto de 2011

Presbiterianos dizem não a ordenação de mulheres.


Com uma votação de 158 votos contra 14, a Assembleia Geral da Igreja Nacional Presbiteriana do México (INPM), rejeitou a ordenação de mulheres ao sacerdócio.
Argumentando a favor da ordenação feminina, o sociólogo Leopoldo Cevantes Ortiz disse que a Igreja deve recuperar o seu rosto inclusivo e propôs que a Assembleia desse liberdade aos presbitérios para ordená-las ou não. O delegado ao encontro Emmanuel Flores fundamentou seu argumento a favor do ministério feminino na doutrina da imagem de Deus, que criou homens e mulheres.
Otoniel López alegou que as ordens bíblicas não incluem a possibilidade das mulheres serem ordenadas e José Luis Zepeda, mesmo admitindo que Deus possa chamar mulheres para o seu serviço, enfatizou a inexistência de textos bíblicos que justifiquem o ministério feminino.
A Assembleia determinou que presbitérios e igrejas que ordenaram mulheres anulem, de imediato, tais medidas.
Foi dado mais um passo importante no caminho para o rompimento de relações com a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA), uma vez que esta ordena aos ministérios não somente mulheres, mas recentemente, passou a ordenar pessoas com orientações sexuais diversas.
Com informações da ALC e INPM

do Genizah

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Justiça chama Deus de homofóbico


Foto: Defensoria Pública de SP/Divulgação
Ou não? Afinal, o referido outdoor continha apenas três versículos da Bíblia. 


Em recente reportagem do Terra tomamos conhecimento que a Justiça de Ribeirão Preto, interior de SP, determinou a retirada de um outdoor considerado homofóbico.

Em entrevista ao site Portal Cristão News, o pastor Antônio Hernandez Lopes, da Casa de Oração de Ribeirão Preto (SP), lamenta a decisão da Justiça de, a pedido da Defensoria Pública do Estado, retirar um outdoor considerado homofóbico. O painel, carimbado com o apoio da casa evangélica, continha três citações bíblicas, entre as quais um trecho do Levítico que sustenta que "se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável".

"Não estou chorando porque estou com medo. Estou chorando porque estou vendo uma igreja morta! Dormi em um país democrático e acordei em um país ditatorial!", protestou o pastor, que diz agora estar acessível apenas a fiéis. "O fone da igreja eu desliguei. Só mantenho o fone pessoal celular no qual eu atendo as ovelhas."

A decisão da Justiça ocorreu dois dias antes da realização da 7ª Parada do Orgulho LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) da cidade, que aconteceu no domingo, e determina multa de R$ 10 mil para cada ato de descumprimento da decisão. Procurada pelo Terra, a Nóbile Painéis, responsável pelo outdoor e também citada pela Defensoria, disse que não comentaria o assunto.

O que estamos assistindo (e vai recrudescer!) é um processo político onde as partes testarão os seus limites.

Até os recentes embates, nunca tivemos notícia de igreja ou qualquer tipo entidade de cunho religioso fazendo campanhas de propaganda desta natureza e tema, ainda que nenhuma lei impedisse tal iniciativa.

O que vemos costumeiramente são ações da Igreja Católica, em especial as da campanha da fraternidade da CNBB, em geral em favor da família. Também comuns são as iniciativas envolvendo os temas do aborto e o uso de anticoncepcionais.

As iniciativas das igrejas evangélicas são pouco lembradas.

Muito embora as campanhas da ICAR promovendo a virgindade, o uso de contraceptivos e contrárias ao aborto encontrem muita crítica na mídia secular, sendo costumeiramente tratadas de forma irônica e, por vezes agressiva, desconhecemos qualquer iniciativa de censura ou demanda judicial em que tais propagandas tivessem sido retiradas por decisão da justiça. Se isto em algum momento ocorreu no país, o fato foi considerado irrelevante pela mídia.

Considerando que os temas supra envolvem uma parcela da população muito mais significativa do que os grupos da diversidade sexual e, em termos relativos e absolutos, encontram muito menos simpatia da população em geral praticante, sem restrição, dos métodos contraceptivos e, embora possa até declarar ojeriza, é conivente com os números absurdos de vidas ceifadas pelo aborto, eu me pergunto: Não estamos diante de uma clara restrição aos direitos de expressão?

A igreja tem todo o direito de promover os seus valores, assim como qualquer outro grupo e, obviamente, tais direitos sempre irão desagradar alguém.

Até o presente momento a justiça tem negado o direito da igreja de se expressar enquanto garante amplos e irrestritos direitos ao movimento gay de fazê-lo. Contra fatos, não há argumentos.

Para mim fica claro que, agindo assim, parcela do poder judiciário prejudica qualquer processo de convivência pacífica entre as partes, enquanto contribui para a clara restrição dos direitos de expressão dos brasileiros.

Obviamente, o papel histórico do poder judiciário se perdeu diante das recentes medidas do STF que decidiu romper os limites de suas atribuições e legislar e, agora, influencia outras instâncias que abandonam o seu papel de conciliação e contribui para o acirramento dos ânimos, na medida em que não garante o mesmo direito de manifestação e expressão a todos.

Eu tenho a impressão, que se os direitos de manifestação dos religiosos não estivessem sob ameaça, assim como não estão os direitos de todos os demais movimentos populares deste país, este assunto já estaria esquecido e estaríamos em paz, cada qual vivendo segundo suas escolhas, crenças e (des)governo*.



* Posto que se Deus não decreta naquela vida será, na melhor das hipóteses, a acepção mundana do termo segundo "O que será" de Chico Buarque, pois não há lei que dê governo ao que não se pode governar; o Que está na fantasia dos infelizes; o Que está no dia a dia das meretrizes; O que será, que será? O que não tem decência nem nunca terá; Que todos os avisos não vão evitar; Por que não tem juízo! Ou como disse São Paulo: "Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas cousas, com o uso, se destroem. Tais cousas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade" (Colossenses 2:20-23).

do Genizah

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