terça-feira, 17 de janeiro de 2012

QUEM TEM MEDO DA DOUTRINA? EU NÃO,SÔ!


Por Marcelo Lemos

Já faz um tempo que escrevi "Razões para não estudar teologia", artigo que foi erroneamente interpretado, por algumas mentes menos preparadas, como sendo uma critica a Teologia em si mesma. Interpretação prá lá de equivocada. Não apenas tenho grande apreço pela Teologia, como também considero o exercício teológico como sendo a atividade mais importante a qual o homem pode dedicar-se. Se é a Teologia o "estudo sobre Deus", que de mais importante pode haver?
Uma pretensa piedade pode tentar responder que mais importante que pensar sobre Deus é crer em Deus, ou então, fazer a vontade de Deus. Agora observem: até para se afirmar que mais importante que pensar sobre Deus é crer ou obedecer a Ele, se fez necessária uma prévia reflexão sobre Deus; ou seja, se faz necessário o pensar teológico. Pode-se, então, dizer que para negar o valor da Teologia, ou diminuí-lo, é preciso teologar (e isso prova justamente o contrário, que ela é absolutamente indispensável). Mas, voltemos ao ponto. Que é mais importante? A atividade teológica ou o crer e obedecer a Deus? Certamente é preciso crer e obedecer; todavia, é possível que qualquer destas coisas exista divorciada da reflexão? Qualquer destas qualidades espirituais surge no vácuo, totalmente alheia ao pensamento? Ou, ao contrário, elas brotam na mente regenerada pelo Espírito Santo?
"Os cristãos devem afirmar que, visto que estudar teologia é conhecer a Deus, e esse é o maior propósito do homem, a teologia, portanto, possui valor intrínseco. Jeremias 9.23,24 diz - 'Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio em sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficiência, juizo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR'" (CHEUNG, Vincent; Teologia Sistemática; Editora Monergismo).

O homem deve crer em Deus. Esse crer implica algum tipo de reflexão sobre Deus? O fenómeno 'religioso' está presente em toda a humanidade, ao longo de todos os tempos. Trata-se de uma constante tão facilmente observável, que muitos se valem dela como um argumento a favor da existência de Deus. Mas, se por um lado a humanidade está unida pelo fenómeno 'religioso', por outro há uma verdadeira torre de Babel no tocante a Verdade. O Budista, por exemplo, não acredita em um Deus pessoal, em pecado ou Redenção. Quem é Deus? O que Ele deseja? O que Ele faz? O que Ele exige? Como podemos nos aproximar d'Ele? Vê-se que o "crer" não pode estar dissociado de toda e qualquer reflexão, muito pelo contrário!
Há um conteúdo necessário a fé, sem o qual ela perde seu valor, e pode até mesmo transformar-se em impiedade e heresia. Ainda que o espírito anti-intelectual que atualmente predomina sobre a mentalidade evangélica possa julgar tais observações frias e áridas, sua hipocrisia será facilmente demonstrada. Venha comigo até um culto qualquer, numa Igreja qualquer, onde o pregador se glorie em "falar mal de teólogos e teologia". No púlpito desta mesma Igreja pode se encontrar severas criticas a imagens de santos, procissões, e as heresias dos Mórmons e Testemunhas de Jeová. Se a fé prescindisse de algum conteúdo minimamente necessário, por qual razão os evangélicos simplesmente não se unem aos católicos romanos, ou aos adventistas do sétimo dia? A resposta é bem simples: estes grupos defendem doutrinas que consideramos erradas e perigosas, de modo que preferimos manter uma distância segura. Queda provado, pela experiência mais simples, que a fé exige algum tipo de conteúdo.
Ora, esse conteúdo exigido pela fé é predominantemente intelectual. Não é um mero sentimento que separa evangélicos e testemunhas de Jeová, por exemplo; antes, estamos separados por razões teológicas muito precisas.  E mesmo que, como vimos, isso possa ser facilmente demonstrado empiricamente - ou seja, pela experiência -, a própria Escritura é suficiente para demonstrar, infalivelmente, o mesmo fato.
Hebreus 11.6 diz: "Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam". Talvez esta seja uma das descrições mais belas que a Escritura nos dá sobre a fé. É uma fé que exige certo conteúdo intelectual. (1) Primeiro, a fé necessária exige que o homem creia que Deus exista. Aqui temos um exercício intelectual: a afirmação da existência de Deus. (2) Segundo,  a fé necessária exige que o crente acredite que Deus recompensa aqueles que Dele se aproximam. Estamos diante de outro exercício intelectual: nem todos crêem que Deus existe e é galardoador. Vejam os deístas, para os quais Deus existe, mas mantém-se a uma boa distância de sua criação. A fé cristã exige uma negação do Deísmo, e uma afirmação cristalina do Teísmo: Deus existe, está perto de nós, e interfere ativamente nos assuntos humanos. Isso não se parece em nada com uma fé "no vácuo", mas é, sim, uma fé com conteúdo intelectual.
Há várias crenças sobre Deus e Cristo, mas existe certo conteúdo indispensável a verdadeira fé. Por exemplo, é impossível ter fé verdadeira em Deus e negar a Humanidade de Cristo: "Amados, não creiais em todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus..." (1 João 4.1,2). Outro exemplo é o máximo destaque dado por S. Paulo a doutrina da Ressurreição de Nosso Senhor. Segundo o Apóstolo, crer nesta doutrina cristã é necessário para a salvação: "Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração credes que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação" (Romanos 10. 9,10).


"Há, de fato, uma necessidade de estudar doutrina? Não basta que eu simplesmente ame Jesus? Para algumas pessoas, a doutrina não só é desnecessária, como também indesejável..." (ERICKSON; Millard J.; Introdução a Teologia Sistemática; Editora Vida Nova; pg. 17).

Não basta, portanto, que alguém afirme "amar a Deus", ou a "amar a Cristo". Ora, o amor que devemos ao Deus Triúno não é a paixão amorosa canonizada em certos corinhos "gospel". Há no verdadeiro amor a Deus certo conteúdo intelectual que pode ser conhecido e verificado. 1 João 5.2 diz: "Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos". Posso ouvir a estridente objeção: Você está transformando o cristianismo em mero exercício intelectual? Na verdade, estou apenas demonstrando um fato bíblico: a fé cristã não está divorciada de certo conteúdo intelectual (que assumimos estar disponível nas Escrituras, claro). Há em nossos dias um cristianismo emotivo, floreado; uma religião de sentimentos e de emoções a flor da pele; uma religiosidade que não se importa com fatos, e que entende o esforço para se compreender a Verdade como sendo inútil, dispensável e até mesmo prejudicial.
Todavia, mesmo que isso desaponte alguns, a realidade é que a fé cristã baseia-se em fatos, não em sentimentalismos. Como o cristão pode saber que tem Deus em sua vida? 1 João 4.12 nos fornece a pista: "Ninguém jamais viu a Deus; se nós nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor". Não conhecemos a Deus, sua vontade, e nosso estado espiritual diante d'Ele, através de 'chiliques' ou convulsões pretensamente espirituais; antes, conhecemos a Deus através do entendimento, guiados pela Revelação Bíblica. Entretanto, os evangélicos pretendem canonizar a Ignorância, e beatificar os idiotas?
Como afirma corretamente o teólogo reformado Charles Hodge, a mente humana é constituída de modo tal que é absolutamente impossível que o homem deixe de sistematizar os fatos que toma como certos. Em toda e qualquer área do saber humano é preciso que haja julgamento, seleção e organização dos fatos. É desse modo que ocorre o avanço do conhecimento humano. Podemos acrescentar que tal constituição da mente humana é obra do próprio Deus, e que não deixa de ser válida quando trata-se de conhecimento teológico.
"Desse modo se adquire uma classe muito superior de conhecimento do que aquele que se consegue pela mera acumulação de fatos isolados. Uma coisa é saber, por exemplo, que existem oceanos, continentes, ilhas, montes e gente por toda a superfície da terra; coisa bem melhor é saber as causas que tem determinado a distribuição da terra e da água sobre a superfície do nosso globo; a configuração da terra; os efeitos desta configuração sobre o clima; sobre as raças de plantas e animais, sobre o comércio, a civilização e o destino das nações..." (HODGE, Charles; Teologia Sistemática; Editorial CLIE).

Estes princípios continuam válidos quando o tema torna-se a respeito do nosso dever de obedecer a Deus. Devemos crer em Deus, e isso exige certo conteúdo intelectual de nós, como vimos acima. O mesmo se aplica ao nosso dever de fazer a vontade de Deus. Fatos bíblicos isolados tem sido a causa de muito prejuízo para o povo de Deus, e a causa de muitas heresias que nos cercam. Todas elas, diga-se, nasceram do desejo de obedecer a Deus, e cumprir toda a sua vontade. Mas falharam terrívelmente. Alguns exemplos nos auxiliarão a demonstrar este ponto.
O próprio desprezo pelo saber doutrinário é vitima deste mal agir. Que tal aquele pastor que despreza a teologia desejando ser fiél a certo conselho paulino, que nos afirma "a letra mata, mas o espírito vivifica"? Não é certo que seu equívoco é fruto justamente da falta de uma correta reflexão e sistematização de um fato bíblico? Temos aqui um fato - "a letra mata, mas o espírito vivifica" (II Coríntios 3.6) - todavia, há questões que precisam ser respondidas para que o interpretemos adequadamente: quem disse isso? a quem? quando? por quais razões? Colocando este fato numa perspectiva correta, ou seja, analisando II Coríntios 3.6 dentro do contexto da carta de Paulo, e a luz do Novo Testamento, este pastor poderia descobrir que a "letra" que "mata" refere-se a Antiga Aliança, "gravada em pedras" (cf. v.7ss), e não a Teologia.
Este pastor, e uma multidão considerável atrás dele, concluiu que obedecer a Deus exige abrir mão e até desprezar o saber teológico. No entanto, a conclusão está equivocada - como acabamos de demonstrar.  De modo que, de forma bem simples e direta, facilmente se demonstra que obedecer a Deus também exige do cristão algum conteúdo intelectual. Em outras palavras, para poder obedecer a Deus é necessário conhecer algumas coisas, do contrário, não saberemos qual é a vontade de Deus, e o que ele exige de nós.
Quanto eu era garoto carregava comigo uma enorme lista de "pecados" que eu deveria me esforçar para não cometer: não assistir TV, não participar da aula de educação física (jogar bola era pecado), não colocar minhas mãos no fliperama, não ir a festa de incrédulos (mesmo que fosse parente), não usar "calça curta" (bermudas e shorts), e assim por diante. Mais tarde eu descobriria outras proibições mais decepcionantes, como não beber sequer uma taça de vinho, ou fumar. Já superei aquela fase, mas, teve seu lado bom; especialmente porque naquele tempo eu sabia exatamente o motivo dos judeus agradecerem ao SENHOR por não terem nascido mulher. Ora, a lista de pecados que minha irmã deveria evitar era muito mais sinistra e pesada: não usar calças, não usar saias acima do joelho, não usar brincos, colares ou pulseiras, não pintar as unhas ou usar qualquer tipo de maquiagem - e claro, o melhor de tudo, não podia andar de bicicleta. Essa última proíbição colocava as mulheres em seu devido lugar: não andar de biclicleta!. "Ah, Deus, como eu te agradeço por ter nascido um pentecostalzinho homem!".
Bem, lá estava eu com meu enorme fardo, que de tão pesado, me fazia pensar que merecia o céu mais do que certos cristãos mundanos que eu via aqui e ali. Eu julgava que sabia exatamente o necessário para obedecer a Deus. No entanto, eu carregava uma proibição muito mais interessante que todas as outras juntas: eu não podia estudar teologia. De fato, quando aos 16 anos resolvi entrar para o Seminário, meu pai ficou sem falar comigo quase um ano, já que o pastor insistia que Teologia era coisa de "crente frio e incrédulo". Foi minha mãe quem peitou tudo e todos e bancou meu primeiro ano. No entanto, mesmo com tal proibição, nós achávamos que sabíamos como obedecer a Deus. Traduzindo: éramos teólogos feitos nas coxas que se achavam no direito de desprezar a Teologia. Guardadas as devidas proporções, o mesmo diagnóstico pode ser feito de todo aquele que pensa saber como obedecer a Deus, ao mesmo tempo em que despreza o saber teológico.
Admito que, em certos aspectos, estamos muito melhor hoje. O anti-intelectualismo predominante no pensar evangélico atual não é, contudo, um obstáculo fácil de transpor. Há uma abertura quase inédita para a teologia em certos círculos pentecostais e, acreditem, se tem notícia de igrejas e ministros estarem aderindo a Teologia Reformada. Além disso, poderíamos ainda citar o grande avanço e poder da Teologia Reformada entre os evangélicos de nosso tempo, um fato que a Internet tem ajudado a solidificar. No entanto, voltando a tomar o pentecostalismo como exemplo - por encontramos nele grandes modelos de anti-intelectualismo - mesmo com todo avanço, e mesmo entre aqueles que promovem grandes avanços doutrinários, ainda podemos verificar o quanto se teme o saber teológico.
Recentemente tive o prazer de ler mais um livro do meu querido Ciro Sanches Zibordi. Refiro-me ao seu best-seler "Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria", editado pela CPAD. Um livro muito bem escrito, como é de costume nos textos do Pastor Ciro, e muito útil para a Igreja atual, especialmente em sua denúncia contra certos modismos que tem invadido nossas comunidades de fé. No entanto, apesar de suas qualidades, não se pode deixar de notar ali, mesmo se tratando de um livro teológico, um ponta de preconceito contra a Teologia. Vou citar um ou dois exemplos para demonstrar o caso.
Tenho em mente, em primeiro lugar, e de modo especial, o Capítulo 5 da referida obra, cujo título é "Arminianista ou Calvinista?", e cujo subtítulo diz: "O Evangelho Teológicocentrico". A se julgar pelo título do capítulo, a intenção do autor é criticar aqueles que se colocam ou do lado de Arminio ou do lado de Calvino. A estes ele atribui o falso "evangelho do teologicocentrismo", ou, o "evangelho centralizado na Teologia". Em tese, o autor não fica do lado de nenhum dos grupos! No entanto, o capítulo faz uma salada mista danada, criticando também os evolucionistas teístas, e outros mais, fazendo, contudo, questão de reservar a pancada maior e mais ferina contra a Teologia Reformada, que incendiou o mundo através de homens como Lutero, Calvino e Tomas Crammer. Que crítica é feita diretamente ao sistema Arminiano? Previsivelmente, nenhuma.
E abram alas para o deslife de preconceitos!

(I)"Embora os adeptos do teologicocentrismo façam da teologia a sua fonte máxima de autoridade, somente a Palavra de Deus é inerrante, infalível e incontestável. Todas as outras fontes servem apenas como ferramentas acessórias para interpretação das Escrituras" (pg. 97).

Que haja teólogos que façam isso não é de se duvidar, mas, é o caso dos Teólogos Reformados? Se é, quais? Qual dentre os teólogos reformados - ou mesmo dentre os arminianos - defende sua teologia como sendo mais autoritativa que a própria Escritura? Observe que aqui não há uma critica a conclusões doutrinárias tidas como errôneas pelo autor, mas ao próprio exercício teológico. Nem é o caso de pretendermos refutar seus argumentos contra a Teologia Reformada. Acontece que, do modo caricato como ele pinta os cristãos que discondam de seu arminianismo, a simples reflexão teológica transforma-se em teologicocentrismo. Ora, por acaso existe algum teólogo tão original que não precise, nunca, recorrer a uma outra citação dos grande nomes da Tradição Cristã? Teria o amado irmão Ciro alcançado tal grau de originalidade?  Ou será que, ao defender abertamente em seu livro a teoria pré-tribulacionista, ou a predestinação coletiva, seja ele mesmo um pregador de evangelho "teologicocentrico"?
(II) "Os defensores desse evangelho não aceitam que haja uma fonte máxima de autoridade - a  Palavra de Deus -, considerando a teologia a sua principal fornecedora de argumentos lógicos e confiáveis. É claro que não desprezamos a grande contribuição dos teólogos, ao longo da história, porém qualquer teologia que rejeite  a inspiração  plenária da Palavra de Deus deve ser rechaçada" (Pg. 98).

Sendo o capítulo em questão quase inteiramente dedicado a refutar o evangelho "teologicocentrico" da Igreja Reformada, faltou ao autor nos dizer quais de seus teólogos agem do modo descrito por ele. Afinal, quem dentre os pilares da Teologia Reformada já negou a "inspiração plenária da Palavra de Deus"? Calvino? Lutero? Crammer? Knox? Witerfield? Algum outro? Ora, mesmo rejeitando boa parte da Teologia de Jacob Arminuis, longe de mim a atribuir a ele acusações infundadas, cujo único interesse seria defender minha própria Teologia.
(II) "Muitos estudiosos sinceros, ao abrir mão da Bíblia - por influência dos teologicocentristas -, firmam-se em correntes teológicas tendendiosas, esquecendo-se que a Palavra de Deus está acima de tudo e todos" (pg. 98).

Verdade? Mas, neste caso, como é possível fazer teologia? Claro que a Escritura está acima de tudo e todos, no entanto, nós não somos a Escritura, e nem somos inspirados como seus autores; logo, cabe a nós a árdua tarefa de interpretar a Palavra de Deus - e para isso precisamos da Teologia. Agora, vejamos: se ao escolher esta ou aquela corrente teológica, o cristão está - como acusa o autor - colocando-a acima da Palavra de Deus, quer dizer que "verdadeira teologia" é aquela que fica em cima do muro, sem escolher nenhum dos lados? Há! Alguém pode responder: "Devemos ficar do lado da Palavra de Deus!". Isso é certo, mas não tão rápido: é fato, como já afirmamos, que o autor do livro defende abertamente as teorias pré-milenista e pré-tribulacionistas. Ora, também é fato que nenhuma destas duas teorias "caiu" do céu, mas surgiram na História da Igreja. O pré-milenismo remonta aos dias de Orígenes, enquanto que o pré-tribulacionismo nasceu com as visões da jovem Margareth MacDonald! E agora, Ciro?
Ciro Sanches Zibordi coroa o capítulo 5 se apresentando para "refutar" os Cinco Pontos do Calvinismo. Como ele faz isso? Valendo-se dos argumentos que Jacob Arminus elaborou a centenas de anos atrás!  Aqui reside a maior prova do preconceito: todas as críticas à Teologia Reformada, e nenhuma à Teologia Arminiana! Doutrina arminiana que, aliás, é adotada pela denominação a qual o autor faz parte. É um direito  que ele tem adotar um dos lados do debate, mas ao pintar os calvinitas como “teologicocentricos”, ou como se negassem a autoridade das Escrituras, ou sua inspiração, sua critica acaba sendo ao exercício teológico em si, e não apenas ao Calvinismo - além de, como efeito colateral, iludir os incautos que imaginam que ele mesmo, o autor, não está argumentando com base em alguma teologia específica. Ao tentar criticar um falso evangelho - que ele chama de teologicocentrico - ele acabou cravando a espada no coração do saber teológico em si. Eu rejeito a teologia arminiana do Pastor Ciro, mas longe de mim lançar a ele as mesmas acusações preconceituosas que ele dirige a nós, Reformados.
Outra prova de preconceito contra o exercício da Teologia pode ser encontrada no Capítulo 6, no qual Pastor Ciro se dispõe a abordar a questão da Filosofia. Novamente, misturando os temas, ele faz nova salada ao tentar abordar a questão Escatológica para "puxar sardinha" para a visão defendida por sua Denonimação; a saber, a visão Pré-Milenista e Pré-Tribulacionista. Uma vez mais, o problema não está em o autor defender sua própria visão, mas em representar de modo falso a teologia dos outros, e transmitir a falsa ideia de que ele mesmo não seja adepto de nenhuma teologia!
(III) "Alguns sistemas teológicos de interpretação quanto ao futuro têm como fonte de autoridade a razão, e não a Palavra de Deus. Não é mais fácil, em vez de abraçar um sistema aparentemente lógico de interpretação, respeitar o que está escrito nas páginas sagradas? Segundo a Bíblia, ocorrerá o Milênio, e Cristo voltará antes desse período de mil anos" (Pg. 124).

Segundo ele, apenas a sua teologia - a saber, a Pré-milenista - tem a Bíblia como fonte de autoridade. Apesar de ele limitar o alcance de sua afirmação començando a frase com "alguns sistemas", o fato é que, a conclusão é justamente o oposto disso, uma vez que ele associa a negação da teoria Pré-Milenista com a negação da Bíblia como fonte de autoridade. Além do evidente preconceito (para não dizer injúria), este paragrafo do livro demonstra outra triste realidade: que nossos principais teólogos brasileiros - e tenho, sem hipocrisia, Ciro Sanches em tal estima - ou ainda estão devendo em matéria de conhecimentos teológicos, ou em conhecimentos de lógica, uma vez ser difícil acreditar que alguém possa se contradizer tão claramente num mesmo parágrafo. Mas, a auto-contradição ainda não acabou; depois de chamar todos os não Pré-Milenistas de hereges, e defender abertamente o Pré-Milenismo, ele nega que o seu próprio Pré-Milenismo seja verdadeiro: "Como se vê, é a Palavra de Deus quem tem razão! E não o pré-milenarismo, o pós-milenismo ou o amilenismo..." (Pg. 125).
Não é o caso de não se poder criticar esta ou aquela teologia, como se todas fossem igualmente verdadeiras. Isto seria um erro tão grave, ou ainda maior, que o cometido na obra acima citada. Certamente há teologias ruins, e até perniciosas. É o caso, entretanto, de se analisar as conclusões obtidas pelo exercício teológico de alguém, e não o exercício teológico em si. Quando você desqualifica alguém pelo seu exercício da teologia, não é o erro que sai prejudicado, mas a Teologia mesma. Pensar sobre Deus, ou seja, fazer teologia, é a mais sublime atividade que o homem pode exercer, e, até certo ponto, todos dedicam-se a ela - até mesmo os ateus e agnósticos.
Infelizmente, há tanto preconceito contra o saber teológico, que o simples ato de  defendê-lo provavelmente soará estranho aos ouvidos de uma maioria. Nada há de mais valor, apesar de todo o preconceito da nossa era, que rejeita um passado grandioso, no qual a Teologia era a "rainha" das ciências. Apesar de não ser bom negócio abrir novo tema em um texto que se pretende concluir, acrescento ainda que o saber teológico é necessário "não apenas para as atividades cristãs, mas também para tudo da vida  e do pensamento" (CHEUNG). Tudo, sem exceção. Chegará o dia em que, com a Graça de Deus, em cumprimento de Seu Plano Redentivo, a Igreja buscará nas Escrituras a vontade de Deus para a moral, a economia, a política, a ciência, a educação, a tecnologia, e tudo o mais.
Vivemos, porém, em dias de grande preocupação com o imediato, o prazer do agora, e os benefícios pessoais. Alugamos salões e garagens; recusamo-nos a edificar cadetrais. Somos a geração do descartável, inclusive em nossa religião. Temos, claro, alguma teologia, mas que de tão rasa, é como se, de fato, não a tivéssemos, e quase torna verdadeira a ilusão de não a termos (exatamente como gostaríamos). Estamos perdendo o barco da História; por nos esquivarmos do objetivo maior da existência - conhecer a Deus - tornamo-nos irrelevantes. Olhando em volta, notamos que o evangelicalismo moderno não sabe nem o que crer sobre Deus, nem em como obedecê-lo, já está passando da hora de perdermos o medo de pensar.
Marcelo Lemos, teólogo com muito gosto, para o Genizah.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

BÍBLIAS HISTÓRICAS EM EXIBIÇÃO NA BIBLIOTECA NACIONAL DO RJ




Se você morar no Rio de Janeiro, ou estiver de passagem pela Cidade Maravilhosa neste tórrido mês de janeiro, ainda dá tempo de ir até o belíssimo edifício da Biblioteca Nacional, ali na Cinelândia, para ver a mostra de Bíblias raras. A exposição vai até o próximo dia 31 e mais detalhes podem ser lidos abaixo na notícia do
PQN:

“Bíblias do Mundo” em exposição na Biblioteca Nacional

A Divisão de Obras Raras da Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MinC) convida para a mostra "Bíblias do Mundo - Testemunhos de arte e fé". Até o dia 31 de janeiro, os visitantes de todo o Brasil e do mundo terão acesso a preciosos exemplares dos livros que fazem parte do acervo da Biblioteca Nacional. O objetivo do evento é mostrar as diversas e valiosas edições da Bíblia elaboradas em várias épocas. São obras escritas a mão, com detalhamentos artesanais, muitas com ilustrações feitas com buril e outras técnicas antigas.

Cerca de 20 livros serão expostos, algumas da Real Biblioteca, outras da Coleção Teresa Cristina, do Imperador Pedro II, e muitas de colecionadores que doaram à Biblioteca Nacional. As obras revelam a metamorfose da Bíblia ao longo dos séculos. Entre as peças selecionadas, um destaque é a "Segunda Bíblia Rabínica", editada em Veneza por volta de 1525. A obra foi considerada por muito tempo o texto padrão da Bíblia Hebraica.

A "Bíblia de Walton", editada em Londres em 1657, foi o primeiro livro publicado por subscrição (livros por encomenda) na Inglaterra, sua tiragem original foi de menos de 30 exemplares. Com o tempo, a obra se tornou a mais procurada de todas as edições poliglotas da Bíblia. O fato de ser uma das versões mais completas e corretas do texto justifica a enorme busca pelo título exposto na mostra.

Além dela, a Bíblia poliglota de Plantin, datada da segunda metade do século XVI, também merece atenção especial. A grandiosa obra foi realizada com patrocínio do rei Felipe II da Espanha por influência do cardeal Spinoza. D. Pedro II e a sua filha a princesa Isabel, são outros monarcas que terão suas preciosidades expostas.

E por falar em grandiosidade, uma versão católica do texto editado a partir de uma tradução feita por Martinho Lutero, líder da reforma protestante, é outra raridade nas vitrines da mostra. Essa Bíblia é uma versão de 1692, com mais de 1700 páginas, pesa 11 quilos e está repleta de belas ilustrações, como a planta da Arca de Noé, em exposição.

Lutero é também o editor de uma versão do Novo Testamento em exposição. No volume de 1699, as margens grandes e a mancha de texto em pequenos caracteres de estilo gótico no centro da página sugerem uma Bíblia de estudo, em que possíveis anotações seriam feitas nos cantos do livro. Esses são apenas alguns dos 20 exemplares que fazem parte da mostra.

A mostra Bíblias do Mundo está ligada às comemorações do Dia da Bíblia. A data foi estabelecida em 1549 na Grã-Bretanha. No Brasil, a efeméride é celebrada no segundo domingo do mês de dezembro, conforme instituído pela Lei 10.335, de 19 de dezembro de 2001.

Bíblias do Mundo - Testemunhos de arte e fé
Até 31 de janeiro de 2012
Na Divisão de Obras Raras da Biblioteca Nacional (3º andar).
Avenida Rio Branco, 219. Centro. Rio de Janeiro - RJ
De segunda à sexta, de 10h às 16h
Entrada Franca

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

PRÍNCIPE HERDEIRO DO KWAIT ABANDONA O ISLÃ E CONFESSA A SUA FÉ EM JESUS CRISTO


Declarações do príncipe foram manchetes brevemente em canais de TV a cabo de notícias árabes


Príncipe herdeiro do Kuwait abandona o Islã e confessa a sua fé em Jesus Cristo
O Kuwait é um país do Oriente Médio, vizinhos do Iraque, Arábia Saudita e Irã. Sua capital também se chama Kuwait. Na década de 1990, foi invadido pelo Iraque e defendido pelos Estrados unidos, dando origem a Primeira Guerra do Iraque. O Islamismo é a religião oficial e predominante no país. Estima-se que apenas 4% da população é cristã. O Artigo 2 da Constituição do Kuwait, diz: “O Islã é a religião oficial no país e a Sharia é a principal fonte da legislação”.

De acordo com a agência de notícias cristãs Mohabat, um árabe cristão chamado Al-haqiqa, que transmite programas de televisão via satélite mostrou no ar um arquivo de áudio atribuído ao príncipe Abdollah Al-Sabah. Esse príncipe seria membro da família real do Kuwait que governa o país.

“Em primeiro lugar, eu concordo totalmente com a distribuição desse arquivo de áudio e declaro que, se eles me matarem, por causa disso vou entrar na presença de Jesus Cristo e estar com ele por toda a eternidade. Estou satisfeito, porque a verdade na Bíblia me levou para o caminho certo ” , diz a voz atribuída ao Príncipe Abdollah.

Durante o programa, foi dito que o príncipe renunciou à sua fé muçulmana e se converteu ao cristianismo.

Falando sobre o grupo islâmico que recentemente tomou o poder no Egito, o príncipe do Kuwait declarou que “as muitas comunidades islâmicas sempre quiseram dominar diferentes partes do mundo, mas Deus tem preservado o mundo e ainda o protege. É por isso que temos visto as discrepâncias que aparecem entre os grupos islâmicos que agora estão lutando entre si”.

As declarações do príncipe foram manchetes brevemente em canais de TV a cabo de notícias árabes e também na agência de notícias do governo iraniano. Mas alguns sites xiitas contradizem as declarações atribuídas a Abdollah Al-Sabah dizendo que não há “ninguém na família real do Kuwait com esse nome”.

  do Gospel Prime/ Notícias Cristianas

domingo, 8 de janeiro de 2012

TEM CADA CULTO QUE PARECE FAZER ATÉ A GRAÇA DESAPARECER

 


Eu tenho observado que nos templos,a maioria dos sermões não tem tratado da temática referente a volta de Jesus. O incrível é que diante da iminência da segunda vinda de Cristo,outros temas tencionam abafar o assunto mais importante das nossas vidas. Onde iremos passar o futuro eterno!  Há um certo apego e até exagerado a bênção,vitória ("Tudo tem o tempo determinado...") ,e agora, volta a crista da onda o tema da batalha espiritual.  

Cultuar em determinados locais, é um problema,devido a tamanha desordem no culto. Um local tem que cantar sete hinos. Outros locais, tem-se que cantar exatos três hinos e  de mãos dadas,senão...  Há cultos de jóvens que desprezam totalmente a harpa,o hinário ,o cantor cristão. Os tais "ministros" de louvor,não sabem do hino,não buscam um play back,não mudam o arranjo,em suma não tem estratégia e descartam simplesmente os hinos,substituindo pelo que chamam de "adoração" cujas letras estão inseridas no livro antes de Gênesis ou depois de Apocalipse.

 

A ministração é feita, de maneira totalmente apelativa e estérica. De vez em quando existem flashes dos versículos,quando estes não são utilizados como pretexto, para fortalecer o erro hermenêutico do texto. Eu não sou juiz,gosto de cultuar,mas fica difícil não observar, um lugar que não tem louvor,adoração e pregação.

 

Já as denominações de propaganda,entendo que fazem o seu trabalho de marketing,desempenham o seu papel,mas não anunciam na verdade e com verdade,referente a  todos os desígnios de Deus. Estão presas a um sistema,uma metodologia. Cristo liberta o ser,eles estão presos ao ter. Aliados da teologia da prosperidade,onde nunca experimentaram a verdadeira libertação.

 

Jesus certa vez afirmou sobre os dias de Noé, e fez um comparativo com o Filho do Homem. Hoje em dia,há diferença? E com um detalhe:Na arca material, havia inúmeras brechas. Tanto é, que foi necessário utilizar betume . Há diferença, hoje em dia? Lógico que não. Ainda bem que o Espírito Santo está ao nosso lado.

 

Como o Espírito do Senhor tem olhado para a sua Igreja, e em especial a liderança? Tudo quanto acontecia nos dias de Noé,ocorrem em nossos dias. O secularismo da época anti-diluviana,não se diferencia em nada, da atualidade. A prova é tanta,que nos cultos de doutrina os temas abordados são outros. Mas a Bíblia e Deus, não mudam e exigem santidade e genuíno ensino em conformidade com sua vontade.

 

Hoje em dia, os bares estão cheios,onde as pessoas comem e bebem à vontade. A velocidade com que se casam, é quase igual ao que se descasam. E a grande preocupação é  com o seu próprio eu. Ou seja,o homem pensa ser o centro de tudo. Assim, podemos afirmar que o tempo passa,mas o homem não muda,por causa da sua natureza pecaminosa,vivendo o inverso da espiritualidade.

 

O que a gente observa hoje nos templos evangélicos,é uma forma de corrupção,com pecados do espírito. Hoje é normal e engraçado, cuspir no prato que comeu. A todo o custo e forma,tem-se um fascínio pelo ter. A Bíblia diz “Tem cuidado...”,“Afasta-te”. O mundo jaz no maligno, e por conta disso,há uma inversão,um ajuste, um comungar de alguns crentes. Paulo diz que devemos ser diferentes,andando na contra-mão.

 

A própria Bíblia traça o perfil do obreiro Demas, que na linguagem usual era um obreiro contextualizado,atual,conectado e completamente desligado das coisas do céu.  O fermento que faz crescer o bolo, tem muito a ver com o processo que ocorre com a igreja. Repleta também, de  fariseus,saduceus e herodianos contemporâneos. Cada grupo com sua peculiaridade,aliada a corrupção espiritual, que vai agindo ocultamente.

 
A corrupção espiritual é gritante em alguns cultos. Desde o louvor que o mortal não aceita, e o incrédulo entende como inadivertido,insolente e desrespeitoso com o Senhor. Até a ausência da genuína pregação. Com um elemento sempre presente e nocivo no altar; Balaão,obreiro vidrado no material. Que Deus nos abençoe e livre, destes.


sábado, 7 de janeiro de 2012

AD POTIGUAR ELEGERÁ NOVO LÍDER ATÉ O MÊS DE ABRIL



Aos 87 anos, pastor Raimundo Santana pediu jubilação



AD potiguar elegerá novo líder até o mês de abril
O pastor Raimundo João Santana (foto), 87 anos, presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Rio Grande do Norte (IEADERN), foi jubilado na noite de ontem, 6 de janeiro, em sessão solene realizada no templo-central da Assembleia de Deus em Natal (RN) e presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). Com a jubilação do pastor Raimundo, o pastor Israel Caldas Sobrinho assume como novo presidente da IEADERN. Ele fica no cargo pelo menos pelos próximos três meses.

O pastor Israel assumiu o cargo em decorrência de o pastor Raimundo Santana ter decidido não indicar nenhum nome para o cargo. Com isso, o pastor Israel irá convocar eleições gerais, que deverão acontecer em 90 dias, a contar a partir da data de ontem. No momento, aparecem apenas dois pré-candidatos: os pastores Martin Alves da Silva, líder da Assembleia de Deus em Mossoró, e Ivan Gonçalves, líder da Assembleia de Deus em Nova Cruz.

O pastor Raimundo Santana presidiu a IEADERN por 13 anos. Ele assumiu em 3 de janeiro de 1999, após 27 anos liderando a Assembleia de Deus em Parnamirim (RN). Ele foi o décimo-primeiro presidente da IEADERN, substituindo o pastor João Gomes da Silva, que falecera em um acidente automobilístico. Pastor Raimundo pediu jubilação por motivos de saúde e após profícuos e abençoados 46 anos de pastorado no Rio Grande do Norte, sendo um dos pastores mais amados e respeitados da Assembleia de Deus no Brasil.

da CPAD News

ANALISANDO O FOFOQUEIRO NO TEMPLO

Hoje em tom ameno,quero falar de uma raça infeliz e que infelizmente circula dentro dos templos: O fofoqueiro.  O seu produto,o mexerico, consiste no ato de fazer afirmações não baseadas em fatos concretos,especulando em relação à vida alheia. A Bíblia através do Antigo Testamento  define esta raça de víbora, como alguém que revela segredos, agindo como um mexeriqueiro.

Alguém,filho do diabo,que fica a observar a vida alheia e conjectura mentiras,que auto-denomina de  descoberta de segredos sobre outras pessoas.
Esta raça maldita,é em sua maioria bem relacionada com igualmente maliciosos e devotos das intrigas e futricas em nome do seu deus.

Saem  de casa em casa, contando o que a mente insana,doente e maligna projetou ou até as vezes descobriu sem querer. O fato as vezes acontece em virtude de "informarem-se",e,sobre o que não era para o tal (endemoninhado) escutar.

Podemos distinguir fofoca de informação através da intenção. O infeliz do fofoqueiro,tem como objetivo ser o "repórter",dando notoriedade a sua própria visão doentia de imagem ao denegrir outras pessoas.

Infelizmente,a maioria dos pastores,não punem exemplarmente em suas congregações esta raça infeliz. Ou seja,joio declarado,avaliado,rotulado e altamente conceituado para o inferno.

Porém, uma excelente minoria de pastores,sabe como lidar com este tipo de projeto deteriorado por satan,utilizando os meios bíblicos e jurídicos para salvaguardar o rebanho de parte do estrago feito por esta erva daninha.

Paulo,expressando-se através do livro de Romanos,revela a natureza pecaminosa da humanidade ao afirmar como Deus está derramando sua ira sobre aqueles que rejeitam as instruções e direção dEle. Paulo escreve o seguinte: "Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem" (Romanos 1:29-32).

Fofoqueiro,infeliz,saibam vocês, que estão sob a ira de Deus. Já que dificilmente vão ao discipulado,EBD ou instrução. Mas estão matriculados em comissões,conjuntos,órgãos de louvor,no diaconato,presbitério e ministério pastoral.

Entram nas casas para promover a desgraça,por falta de visão ou consentimento do outro, aspirante a filho do cão. São adeptos,seguidores do grupo que era e é conhecido no tempo de Timóteo,como as viúvas. O mesmo advertiu as viúvas para não serem fofoqueiras e arrumassem algo para fazer.
Esta raça,a bíblia diz: "Tendo já a sua condenação por haverem aniquilado a primeira fé. E, além disto, aprendem também a andar ociosas de casa em casa; e não só ociosas, mas também paroleiras e curiosas, falando o que não convém" (1 Timóteo 5:12-13).

Já diz o ditado: Cabeça vazia é a oficina do diabo. As mulheres dentro dos templos, são mais fofoqueiras,apenas pela desproporcionalidade numérica com os homens. Infelizmente afirmo isto. Há uma tendência maligna de envolvimento na vida alheia,e também entre os obreiros,principalmente ao se cogitar o próximo ungido, ou promovido  para tal cargo.

Aí começam as bolsas de apostas gospel, escutam e distorcem o que era para ser mantido extritamente confidencial. Por que será, que o ocorrido nas reuniões do ministério, o povo sabe do que é verdade, mas não acrescenta em nada a vida pessoal e não melhora em absolutamente nada o ambiente na igreja?!

Deus nos adverte: "O que anda tagarelando revela o segredo",“o homem entendido se mantém calado”, O mexeriqueiro revela o segredo, mas o fiel de espírito o mantém em oculto". A toda ação, corresponde  uma reação,portanto caríssimos fofoqueiros,tem-se punição do céu e judicial.

Quando a  Bíblia afirma que o fofoqueiro é  perverso, por  fazer contenda, consegue até separar até os maiores amigos, devemos nos precaver. Primeiro, da auto-confiança de não cair no mesmo erro. Pois a língua é perigosa. Segundo,o máximo de vigilância para evitar a cumplicidade com esta raça maligna.

Eu até hoje não entendo, porque determinados “líderes”,fogem da acariação,e mantém elementos nocivos dentro dos quadros dos templos. São fofoqueiros de carteirinhas, porém negam e respondem com desculpas.

Jamais admitem o erro, mas culpam algo ou alguém, além de tentarem reduzir o pecado a uma pena menor,como fose possível. Quer saber a diferença entre a fofoca e a informação: Observe o tom de voz do narrador. Fuja da cumplicidade com três pontos vitais para acabar com o projeto maligno e do seu servo,os quais são: É verdade? Esta informação vai melhorar minha vida? Além de ser verdade,melhorar a minha vida,propiciará um melhor ambiente,após saber disto?  Faça o máximo esforço,para não deixar esta raça maligna,ter acesso a  sua casa. Que Deus o livre da fofoca, e o abençoe.

do Blog do Adalberto Filho

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

COMO A MAIORIA DAS IGREJAS ENXERGA OS MISSIONÁRIOS

  Infelizmente,observo que  parte da igreja evangélica brasileira considera o trabalho missionário,emocionalmente belo,mas  na prática, como inferior. A forma de tratamento que o obreiro trans cultural  recebe,em muitos locais é humilhante,tratando principalmente dos baixos salários que lhes são pagos.


O missionário é tratado como ponta esquerda de time de futebol,em meio a qualquer crise é cortado  o salário (ou esmola) do obreiro. Mas nos cultos, a ênfase é que missões está no coração de Deus e  lamentavelmente,esquecem que o trabalho é de parceria, e que envolve os meios financeiros,e que por sua vez, estão no seio da igreja.

Tem missionário que recebe salário de três em três meses e com atraso. Não dizem abertamente,pois Deus pode castigar o murmurador.

Enquanto isto,os carrões importados desfilam,prioridades vão para segundo plano,e as contas com supérfluo, vão se elevando.

Aos obreiros no exterior,e (graças a Deus tem excessões) vale se virar com o  Deus que faz milagres. Exemplo:com as contas,aluguel,escola dos filhos e comida,o peixe traz o dinheiro e vira comida. Cabendo ao missionário ir pescar. Quanto a vestimenta,deve observar os lírios do campo e não se preocupar com o calor ou frio. Já no tocante a  remédios,que tal utilizar a fé,está escrito?!

O real e grande  problema é que boa parte da igreja,gasta nos templos e não prioritariamente em missões. São projetos de vultos e de disputas pessoais,como centros de convenções,programas de rádio e de televisões,carrões blindados e a grande comissão fica só no projeto.

Esta é a minha sincera homenagem a tanta gente compromissada com o Evangelho e que  saíram daqui do estado,concluíram o Seminário ou Faculdade  em seus países , indo para a Amazônia, Africa, Ásia,Oceania e em outros lugares, cuja paixão é o de anunciar  Jesus,devem ser tratadas com todo apoio possível,desde as orações,emails,telefonemas,mas também inclui investimento financeiro.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PARTICIPE DO DIP - DOMINGO DA IGREJA PERSEGUIDA


Principal objetivo é a conscientização dos cristãos brasileiros sobre a violação dos direitos que muitos cristãos sofrem no mundo


Participe do DIP - Domingo da Igreja Perseguida
Atualmente existe a estimativa de que 100 milhões de cristãos sofrem com hostilidades e perseguições pelo simples fato de seguirem a Jesus.

Eles enfrentam, muitas vezes, o encarceramento, agressões físicas e psicológicas, ameaças, perdas de seus empregos e até mesmo a morte.

O Domingo da Igreja Perseguida (DIP) é um dia em que os cristãos que se importam com a atual e crescente intolerância religiosa se mobilizam e agem em favor dos que são perseguidos. Faça parte disto e inscreva a sua igreja.

O DIP tem como objetivo mobilizar os cristãos da Igreja Livre a orar, divulgar e atender às necessidades dos cristãos que são perseguidos em países como Coreia do Norte, Irã, Afeganistão, Eritreia, Nigéria, Laos, entre outros.

O novo site do DIP já está no ar e lá, além de fazer sua inscrição, você encontrará diversos materiais para auxiliar na divulgação do evento e na conscientização de sua comunidade. Participe e faça a diferença na vida desses cristãos tornando-se um com eles.

Converse com seu pastor e inscreva sua igreja no DIP 2012, que acontecerá no dia 3 de junho. Acesse o site www.domingodaigrejaperseguida.org.br e saiba mais sobre como envolver os cristãos livres de sua igreja.


  do Portas Abertas

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PASTOR DA IGREJA BATISTA CENTRAL DO DF É PRESO POR ESTELIONATO


 O pastor Rubens Ferreira de Moraes, da Igreja Batista Central de Brasília SGAS 603 Avenida L2 Sul - Brasília/DF) foi preso nesse sábado (31/12) por agentes da 1ª Delegacia de Polícia da Asa Sul do DF. 
Ele é acusado de integrar uma quadrilha de estelionatários. A polícia não divulgou quais foram os golpes praticados pelo líder religioso, de 51 anos, mas o investiga também por receptação de produtos roubados e falsificação de documentos. 
O pastor também está envolvido em outros 10 inquéritos policiais e já tinha mandados de prisão em aberto. Natural do Pará, Rubens Ferreira é membro da Igreja batista Central de Brasília desde 1999 e fou ordenado pastor ali em 2001. 
Em virtude do escândalo, o presidente da igreja, Pastor Ricardo Espíndola exonerou o antigo pastor e já não se encontra qualquer referência ao seu nome ou mesmo fotografias no site da igreja.

Por meio de um comunicado, a direção do templo informou que a medida foi tomada com base nas investigações do Ministério Público, muito embora, por todos estes anos de convivência jamais tenha sido notada qualquer atitude desabonadora à sua conduta na igreja e na comunidade.
Como pode ser constatado no seu portal, a Igreja Batista Central de Brasília oferece certas excentricidades incomuns para uma igreja batista tradicional, entre estas: um ministério profético para viagens a Israel e um ministério de finanças CROWN, um curso permanente com a finalidade de “ensinar às pessoas os princípios financeiros de Deus”. 


do Genizah

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

"IGREJAS" MULTINACIONAIS

 

Eu estava pensando na situação social atual de determindas "empresas" chamadas de "igrejas" e folheando a lição da EBD que trata do tema prosperidade,vejo quão distante estão do ensino do Mestre. Não quero dizer com isto,ser daquele tipo que ache  errado o crente ser próspero e só admire o crente Zaqueu.

A verdadeira prosperidade repleta de vida abundante,paz,felicidade, em todas as áreas eu creio,mas também com o oposto. Entretanto,não vivo no mundo da lua. A palavra de Deus deixa claro:”...no mundo tereis aflições” Aí é que eu não entendo a contradição de determinadas igrejas neo pentecostais, que pregam a teologia da prosperidade,omitindo os vários exemplos de homens de Deus que passaram pela dor,fome,sede,escassez.

Entendo como heresia,a forma apresentada pelos tele evangelistas que pregam a prosperidade com um evangelho sem cruz e logicamente sem morte num centro urbano fértil. Não vejo esta mesma ênfase, em localidades onde carcará ou urubú morrem de fome. Onde o desemprego é gritante e o desenvolvimento e progresso não chegou. Locais  que para beber água é difícil,quanto mais refrigerante de cola. Tais "empresas" da prosperidade,NÃO abrem templos  nestes locais,PORQUE SERÁ?

Textos como:”O Senhor põe a prova ao justo..., Por causa da opressão dos pobres e dos gemidos dos necessitados....” nem pensar em ministrar. Não atrai a atenção do povo sofrido,não alavanca a mídia, e causa o que eles entendem de  melancolia.

Quem tem um ministério sério,com vida limpa, não usa de enganos,adulteração ou falsificação da Palavra. Ao contrário, tem clara exposição da verdade,segundo a misericórdia que foi feita. A pregação consiste em  que  Jesus  morreu mas ressuscitou.

Assim Paulo nos diz que: “Levando sempre no corpo o morrer de Jesus,para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo” Paulo deixa-nos claro, entre muitas outras coisas,que a origem do poder vem só de Deus e que nas aflições há desígnios e aprendizado.

A mensagem da morte não agrada os amantes da prosperidade com intelectualidade e fachada inconsistente. A mensagem da morte, infelizmente também está ausente de muitos púlpitos. Onde a homilética está presa a dialética, encontrando-se  na UTI e precisando por sua vez de eutanásia urgente.

Quem deseja viver por Jesus, está sempre sendo entregue a morte, para que a vida dEle se manifeste. Paulo deixa bem claro que a semente para germinar tem de morrer,mas a lavagem cerebral diária tenta impor o oposto. Evangelho sem cruz,vida sem morte,prosperidade sem trabalho,sucesso sem esforço e por aí vai. Tem até programa que se dispôs a ser de utilidade pública,ensinando a disfarçar a gordura,mesmo com o sujeito engordando?!.

Só com a morte,pode-se gerar frutos. Os heróis do Antigo Testamento,o precioso sangue de Jesus,a morte dos crentes da igreja primitiva,dos mártires, foi o meio de conhecermos as boas novas. Falo isto dentro da ortodoxia bíblica.

Hoje vivemos dias onde querem tornar o mundo evangélico pop. E tem gente que fica entusiasmado com o show. Querem encontrar uma fórmula de globalizar o segredo revelado apenas a família de Deus. Querem fazer negociata,tal qual fez Saul. Entendem que a mídia tem mais influência do que o altar (grande engano). Um altar pode mobilizar e arregimentar exércitos. Assim foi com o profeta  Eliseu.  

Perderam verdadeiramente a noção, visão da morte,estando longe da adoção de filhos e entregues a Mamon.,assim bem distante do verdadeiro evangelho.
Porque tanta recusa com a verdadeira mensagem do céu. A Bíblia só apresenta dois caminhos, e um único para a vida eterna,mas tem de ter entrega da vida para a morte e assim vidas sendo geradas,o reino de Deus sendo anunciado,resplandecendo a glória de Deus entre as nações. Só que  esta opção na traz status,mídia,império, condomínio de luxo,carros importados e blindados,seguranças à disposição,helicóptero,jato e barco também.

Este evangelho pode ser tudo,menos do reino de Deus,pois o benefício e o marketing envolvido tem um único beneficiário o próprio homem. E mesmo assim está surdo a voz de Deus que diz :”Louco,esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado,para quem será? ”

Assim,a confusão acontece e avança por falta de líderes compromissados com o divino e o genuíno evangelho. Estão mais envolvidos com as promoções, do que com a verdadeira unção. Sem falar nos bajuladores de plantão, que servem (por enquanto) de entraves,mas adiante ouvirão a frase de Jesus que dirá: ”...nunca vos conheci...”.

Os tais são especialistas em reposição de supermercado. Dão ao povo o que o povo o que querem, e não o que precisam. Há uma adoração similar ao bezerro de ouro do tempo de Moisés. É bênção,vitória,portas abertas,conquistas,prosperidade,saúde,bem estar,conforto,emprego e o próprio reino. 

A oração não é baseada na Palavra e sim na ordem expressa ao céu,sendo feita a vontade do tal que ordena,independentemente da vontade do soberano.
Fica evidenciado que o modelo apresentado por Jesus do ”seja feita a tua vontade” não é ultrapassado,mas também não é contemporâneo. O importante neste meio pseudo evangélico é ter, e não ser. Consiste em ostentar o quão “abençoado” é. Já as questões e preocupações envolvendo os necessitados e missões, não são assuntos tão prioritários.

Estes evangelistas são discípulos de Pedro antes da real conversão,cogitando apenas as coisas dos homens e querendo impedir até o avanço do Mestre. Jesus estava a ensinar sobre ser rejeitado,sofrer,morrer e só aí ressuscitar. Antes da conversão,a “igreja” aqui tipificada por Pedro ou Laudicéia  estava e ( está)  arredia as coisas do céu.
Quem quer ir ao céu o caminho é oposto ao daqui., A retribuição é conforme as obras. A garantia de êxito terreno perde os benefícios  eternos,mas quem opta por negar-se a si mesmo,morrer para viver depois, tem garantida uma herança maravilhosa. Jesus,que nunca mentiu, garante a herança e mesmo sem precisar provar nada a ninguém, nos adiantou o penhor,enviando-nos o Espírito Santo.

Assim o modelo de  Igreja de Cristo, está bem distante  das  multinacionais da fé,onde o seu império não é formado por emissoras de rádio, TV a cabo, jornais e revistas. Seu  investimento é pessoal e intransferível nas pessoas que modificou as vidas, cuja dimensão e impacto no inferno, não dá para medir com escala humana. Cristo criou um organismo,os homens uma organização, de “vulto e dimensão”cujos objetivos são meramente e essencialmente mercantis.
Infelizmente,não se pode negar as estratégia “bem sucedidas” psicológicas,de marketing,propaganda e venda de produtos como (rosas,martelo,chaves,água,óleo,cd,dvd,tv por assinatura,cartão de crédito,dízimo consignado,...) estas “igrejas” os objetivos são claros, meramente atuar na prosperidade e cura. Tudo que o povo quer,ou seja a multiplicação dos pães, e justamente por isso, Jesus só realizou tal ato duas vezes.
Cristo,por sua vez,tinha um discípulo,(digamos traíra) que se envolveu com o sacerdócio. Estas empresas denominadas de “igrejas” tem líderes envolvidos em denúncias de lavagem de dinheiro,e, não declarado,sonegação de impostos e  suspeita de envolvimento com o narcotráfico e armas de fogo. Afinal,o mesmo Jesus,tinha outro discípulo (temperamental) que  não tinha um armamento tão sofisticado,mas possuía uma espada do “último tipo” e afiada. Que o Senhor nos ajude e nos mantenha firmes contra o engano destes.

QUANDO O CORPO TEM MAIS VISÃO QUE A CABEÇA

 

Eu fui convidado para participar de uma confraternização,com vários irmãos de diferentes denominações.  Entre eles,vários que mudaram de ministério,mas todos ortodoxos na doutrina  bíblica e sem traumas por mudança  denominacional .  Não vi desânimo ou adultério da Palavra,falsificação ou arrogância na conversa para demonstração de maior conhecimento teológico.  Portanto pude ver que, quando a misericórdia acontece a glória de Deus aparece  há clara exposição da verdade.

Observei também uma  perplexidade evidenciada pela falta de campo de visão de quem tem liderança ou ao menos deveria ter.  Devido a transitoriedade da vida que  determina  uma ação mais eficaz como igreja.  Oração,jejum,comunhão.palavra,unidade em meio a diversidade. Pois a vida de Jesus tem de ser revelada através de quem? Claro que através dos filhos por infinita maravilhosa graça e adoção, e não  por fazer apenas e só parte de uma  denominação.

A alegria que vi é fruto natural  de morte,sem púlpito para auto-promover conhecimentos,títulos e livros.  A antítese de Jesus causa impacto nos humildes, e pavor nos denominados “fortes”. A verdadeira igreja vive da morte para o eu,o mundo e todas as suas paixões.

Conheço muitos lugares de mortos,verdadeiros cemitérios,onde os membros são sepulcros caiados com mármore ou folheados a ouro.  A teologia que pregam é de necrotério,concernente ao reino de Deus. Pois a escritura determina que os investimentos devem ser feitos em uma local onde não há preocupação com ladrão,traça ou ferrugem.

Status e notoriedade pública é o lema. Cruz,morte,atenção aos desprestigiados no campo social,só se for para divulgação.  Afinal, o reflexo da morte não dá status,desprestigiados é com o governo e obra social não tem nada com a igreja.
  
Assim,o evangelismo está em estagnação,vidas não são geradas,discipulado não cresce,a igreja inerte na mesma proporção. Mas, tem mídia e carros importados nos pátios que são mais importantes do que a essência,o bom cheiro de Cristo.

Há uma confusão quase que generalizada,falta liderança comprometida com o reino de DEUS,e a prosperidade em jogo cega,reduz o campo de visão periférico de muitos gestores,que neste ano estão mais preocupados com o reino da política(com vários representantes sem o menor compromisso com a verdade),do que com reino vindouro.

O que tenho infelizmente observado é que se espera muitos dos pastores,e estes não tem tido tempo para serem ministrados pelo Senhor. Afinal a agenda de muitos é extensa e cansativa, para priorizar a prioridade. Não sou juiz,apenas relato as impressões que colhi do encontro. Tenho observado também, poucos pastores apaixonados pela obra,daquele tipo que vai ao gabinete, as casas para visitar (e que sabem o nome, tem afinidade com a família) e não só buscar o dízimo,tenho saudades daqueles que vão aos hospitais,cemitérios,ao campo evangelizar

Enfim,entendo que muita liderança tem criado uma vulnerabilidade e tenta desviar a atenção para o fato, criando um algo novo, sem nexo mas que o coloca no ponto inatingível da verdade que ele mesmo tenta fugir. 

Lembro de um Senhor,calmo,manso,humilde,altamente preparado,inteligente e que também é Pastor. Este sempre preparava os sermões em profunda sintonia com o Espírito Santo e contemplava a necessidade da igreja. Contava nos cultos que se fazia presente suas experiências,plano e ritmo consciente de leitura da Bíblia e INCENTIVAVA A CONGREGAÇÃO A FAZER O MESMO. Incentivava ao louvor genuíno. Nutre atenção com os obreiros e família e de igual modo com toda a membresia. 

Tem vida de oração e incentivava a igreja ao modelo. Incluia em seus sermões personagens seculares,retirando dos tais relevantes qualidades para a vida cotidiana. 
Não esquecia jamais dos gigantes espirituais da fé,fazendo com que houvesse imitação dos tais, sem omitir seus erros. Fazia e participava das confraternizações,aniversários, eventos,cerimônias e prestava contas aos outros e  a igreja. Na sua administração, havia prosperidade espiritual e financeira por parte da igreja,havendo crescimento conceitual,pessoal e intelectual dos membros.

Relatava suas experiências ao dirigir o carro e de como Deus ministrava,reconhecendo assim os benefícios e recompensas destes períodos. Infelizmente este pastor foi tolhido da congregação por interesses outros.


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