quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Segundo o Ministério Público, Edir Macedo é um estelionatário e a imunidade tributária da Universal poderá ser caçada!


O bom filho à casa torna.
O bispo Edir Macedo declarou que os cantores cristãos e os blogueiros apologéticos são encapetados.
Va benne pai de santo gospel, mas para o Ministério Público o senhor não passa de um estelionatário, formador de quadrilha, evasor de divisas e sonegador fiscal. Entre outras coisas!

Portanto, a sua opinião não vale muita coisa mesmo.

Agora... Lindo, lindo MESMO, foi ver que diversos vídeos, gravações e fotografias divulgados nas matérias dos telejornais, bem como informações hoje figurando da denúncia oferecida pelo Ministério Público, foram, de fato, inicialmente publicadas pelos tais blogueiros encapetados da internet! Alguns dos quais, receberam o referido material, em primeira mão, diretamente dos denunciantes e/ou vítimas dos golpes de estelionato religioso!


Ou seja, não somente os falsos profetas passam o atestado de leitura atenta dos sites e blogs apologéticos – os quais anteriormente afirmavam ignorar – mas, também, para a felicidade geral da nação, contamos com a aprazível e feliz audiência do bravo Ministério Público Brasileiro! 
Ficamos muito felizes de saber que ainda há justiça neste nosso Brasil!
Nossos parabens aos nobres procuradores envolvidos neste caso! Solicitamos apenas que, quando  tiverem um tempinho, voltem a sua atenção para Silas Malafaia e seu shopping de ofertas na TV. Este é outro da mesma laia do Macedo! Ah! E não se esqueçam do Valdemiro Santiago, que até tem colaboradores se metendo até com tráfico de armas!


O Ministério Público Federal estuda requerer a cassação da imunidade tributária da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), cujo fundador, bispo Edir Macedo, foi denunciado criminalmente por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e estelionato. Em ofício à área cível do MPF em São Paulo, o procurador da República Silvio Luís Martins de Oliveira solicitou análise da medida que poderá levar a Universal a perder a exoneração fiscal.
Macedo. MPF cita 'agressiva política arrecadatória' da igreja
O argumento principal é a "agressiva política arrecadatória" da Universal, que teria se tornado entidade religiosa com fins lucrativos - e o suposto enriquecimento ilícito de seus dirigentes por meio do desvio de recursos doados pelos fiéis. O procurador anexou cópia da acusação criminal que fez contra Macedo - a quem atribui o papel de "organizador das atividades criminosas" e "mentor da política criminosa da Universal".
No período de quatro anos (de 2003 a 2006), as doações declaradas pela Iurd à Receita atingiram R$ 5 bilhões. "No entanto, pelo que consta nos autos, embora goze de imunidade tributária, nem toda receita da Iurd é devidamente declarada ao Fisco", assinala a procuradoria. "A Iurd parece aplicar junto à Fazenda Pública uma política que, nos moldes da que prega aos seus fiéis, também pode ser caracterizada como "dizimista": declara à Receita apenas parte do que efetivamente arrecada."
O procurador denunciou Macedo por quadrilha e falsidade ideológica, além de evasão e lavagem na forma de organização criminosa, de acordo com a Convenção de Palermo, ratificada pelo Brasil em 2004. São acusados outros integrantes da cúpula da igreja - a diretora financeira Alba Maria Silva da Costa, o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva e o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição. A denúncia foi distribuída para a 2.ª Vara Criminal Federal.
O estelionato, segundo o MPF, ficou caracterizado quando Macedo e seus aliados "obtiveram de pessoas desesperadas, psicologicamente debilitadas ou movidas pela fé e/ou ambição, vantagens econômicas indevidas consistentes nas contribuições de centenas de milhares de fiéis, mediante artifício caracterizado pelo oferecimento de falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente pela Igreja".
O procurador sustenta que o grupo violou o artigo 22 da Lei 7492/86 (Colarinho Branco) "ao manter depósitos em diversas contas correntes em instituições financeiras no exterior sem declará-los às autoridades brasileiras". O MPF aponta a Diskline Câmbio e Turismo Ltda. como executora das remessas. Segundo a procuradoria, três sócios da Diskline - Luiz Augusto Cunha Ribeiro, Cristiana Marini Rodrigues da Cunha Brito e Marcelo Birmarcker - "descreveram em detalhes as operações realizadas pela Iurd".
Segundo o MPF, entre 1991 e 1992, a IURD criou duas offshores no exterior, a Investholding, nas Ilhas Cayman, e a Cableinvest, em Jersey, notórios paraísos fiscais. Os denunciados teriam dissimulado a origem e a propriedade de valores "provenientes do delito de estelionato praticado por organização criminosa, por meio da remessa de valores ao exterior". A denúncia diz que "seguindo orientações da direção da Iurd, liderada por Macedo e João Batista, seu presidente no Brasil, os pregadores valem-se da fé, do desespero ou da ambição dos fiéis para lhes venderem a ideia de que Deus e Jesus Cristo apenas olham pelos que contribuem financeiramente com a Igreja e que a contrapartida de prosperidade espiritual ou econômica que buscam depende exclusivamente da quantidade de bens que entregam à Iurd".

do Genizah


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